Ataques com bomba em Jerusalém deixou ao menos um morto e 14 feridos nesta quarta-feira, 23, informou a polícia israelense. Uma explosão em um ponto de ônibus na saída feriu 12 pessoas. Uma segunda explosão em outro ponto destruiu um veículo e deixou três feridos, de acordo com as autoridades. A vítima fatal é um homem que ficou gravemente ferido em um dos ataques e faleceu no hospital Shaare Zedek. “É o preço dos crimes e das agressões de Israel contra o povo palestino”, afirmou o Hamas em um comunicado. “Ouvimos uma forte explosão. Imediatamente comparecemos ao local e observamos duas pessoas gravemente feridas, um adolescente de 16 anos em um ponto de ônibus e uma pessoa de 45 anos em uma calçada próxima”, afirmou o socorrista Moshe Tobolsky. O último atentado com bomba em Jerusalém havia acontecido em 2016, segundo o Serviço de Segurança Interna de Israel, Shin Beth.
Diante do ocorrido, o primeiro-ministro Yair Lapid convocou uma reunião de emergência na sede do exército em Tel Aviv e informará a situação de Segurança a seu sucessor designado, Benjamin Netanyahu, que venceu as eleições legislativas de 1º de novembro. “Temos que formar um governo o mais rápido possível, porque o terrorismo não espera”, disse Itamar Ben Gvir, líder da extrema-direita que deseja assumir o cargo de ministro da Segurança Pública. Ele pediu às autoridades uma operação de “assassinatos seletivos” de supostos terroristas. Sem reivindicar a autoria dos atentados, o movimento islamita palestino Hamas, no poder na Faixa de Gaza, “celebrou” os ataques, que chamou de “preço dos crimes e das agressões de Israel contra nosso povo”.
*Com informações da AFP