DivulgaçãoTrinta e uma empresas do setor de dispositivos médicos vão participar da maior feira do setor do Oriente Médio na edição 2023, a Arab Health, que acontece em Dubai, Emirados Árabes, de 30 de janeiro a 2 de fevereiro. Todas as fabricantes são associadas ao Brazilian Health Devices (BHD), projeto setorial da ABIMO – Associação Brasileira da Indústria de Dispositivos Médicos, em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).
Reunindo cerca de 3 mil expositores vindos de 70 países, o evento está em constante crescimento e pode, em breve, se tornar o principal do setor no mundo. “No ano passado, fomos com uma delegação de 20 empresas e o aumento deste número em 2023 mostra que as nossas fabricantes estão confiantes na realização de bons negócios e contatos, que podem fazer de projetos de internacionalização”, disse Larissa Gomes, gerente de projetos e marketing internacional da ABIMO.
“Entre janeiro e novembro do ano passado, as empresas associadas ao BHD aumentaram em 26,43% as exportações de dispositivos médicos para países do Oriente Médio. Considerando que temos uma boa representatividade em países como Turquia, Israel e Emirados Árabes Unidos, estar na Arab Health é indispensável”, explicou Larissa. A Arab Health promove uma rede com líderes da indústria e potenciais compradores ao receber expositores dos 70 países participantes e realizar dezenas de eventos paralelos, inclusive virtuais. Além do Oriente Médio, o evento é uma importante porta de acesso também aos mercados da Ásia e norte da África.
Ross Williams, diretor de exposições da Informa Markets, responsável pela organização do evento, ressalta que os Emirados Árabes Unidos vêm despontando como um hub global de saúde e a feira tem uma participação muito importante neste desenvolvimento. “Em 2022, durante a Arab Health, foram comercializados cerca de US$ 762 milhões, o que não somente consolida a posição do país como um bom ambiente de saúde para fazer negócios, como ressalta a importância do evento para o público global”, afirma.
O Brasil tem impulsionado a relação comercial com o país sede do evento. Somente entre janeiro e novembro de 2022, a indústria nacional exportou US$ 4,21 milhões para o país, valor 121,7% superior ao obtido no mesmo período do ano anterior.
As empresas que garantiram participação no pavilhão brasileiro demonstram altas expectativas para o evento. A Olidef expõe em feiras internacionais há aproximadamente 20 anos e esteve na edição de 2022 da Arab Health. “No ano passado, tivemos um bom resultado considerando a realidade daquela época, quando muitos países ainda tinham restrições de entrada e saída de turistas. Para 2023, acreditamos que a feira será excelente. Tivemos ótimos contatos nos últimos meses de clientes do Oriente Médio e da África que estarão no evento para fecharmos bons negócios”, diz Maria Eduarda Carvalho de Araújo, responsável pela exportação da companhia.
Questionada sobre quais os principais países-alvo da estratégia da empresa, Maria Eduarda apontou Egito, Paquistão, Nigéria, Índia e África do Sul. “São países muito populosos, com alta taxa de natalidade e que não possuem fabricantes locais com produtos de tecnologia atualizada”, explica.
Ao mesmo tempo em que o pavilhão brasileiro envolve marcas com ampla expertise em exposições internacionais, abre espaço para estreantes. É o caso da JG Moriya, que estará pela primeira vez no evento e busca encontrar novos distribuidores estrategicamente alocados na Europa e no Oriente Médio.
“Buscamos contatos no Oriente Médio, pois temos um parceiro na Turquia com marcação CE para nosso monitor de óxido nítrico. Essa certificação é essencial para entrarmos neste mercado”, explica Karine Moriya, diretora técnica comercial da marca.
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