No último domingo (26), o pastor Yousef Nadarkhani foi libertado da prisão de Evin, no Irã, uma das mais rigorosas e violentas do país. Apesar da boa notícia, o líder ainda terá que enfrentar uma sentença de 30 chibatadas e dois anos de exílio em uma região distante do país. Nadarkhani, que passou quase cinco anos na prisão, expressou sua gratidão pelas orações e apoio recebidos enquanto estava detido, enfatizando que o que ele suportou é pouco em comparação ao sacrifício de Cristo.
Nadarkhani foi o último membro de um grupo de quatro convertidos condenados a dez anos de prisão por suas atividades em igrejas domésticas em 2017. Desde 2006, o pastor tem sido assediado, preso e encarcerado repetidamente por suas atividades cristãs em um regime islâmico extremista. Em 2010, ele foi condenado à morte por apostasia, mas essa sentença foi anulada em 2011.
Um relatório da ONU em fevereiro de 2021 denunciou a detenção ilegal de Nadarkhani por “perseguição por motivos religiosos”. A libertação do pastor é uma notícia positiva, mas a sentença ainda imposta é um lembrete da contínua perseguição enfrentada por cristãos no Irã.
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