Foto: Reprodução.
Arqueólogos encontraram mais um moai (cabeça gigante) na Ilha de Páscoa, na semana passada. A descoberta é mérito de uma equipe de cientistas voluntários de universidades chilenas, com o apoio da Corporação Nacional Florestal (Conaf).
O moai estava no fundo do Lago Rano Raraku, cratera vulcânica de Rapa Nui que fornecia grande parte da pedra usada para produzir as esculturas, que secou em outubro do ano passado por causas naturais. Trata-se da primeira vez em que uma das estátuas é identificada nessas circunstâncias.
A estátua mede 1,6 metro de altura. Segundo os arqueólogos, a peça foi esculpida com a rocha do tipo toba lapilli, encontrada apenas no Rano Raraku. O moai é o menor de todos da ilha de Páscoa, já que a estátua mais alta tem cerca dez metros de altura. Em média, as esculturas pesam de três a cinco toneladas, mas algumas chegam a 80 toneladas.
Os pesquisadores informaram que o moai está em análise para saber o estado de conservação em que se encontra, a data aproximada de sua criação e como chegou ao local onde foi encontrada.
“O interessante é que, pelo menos nos últimos 200 ou 300 anos, a lagoa tinha três metros de profundidade, de tal forma que nenhum ser humano poderia ter deixado o moai ali nesse período”, disse Ninoska Avareipua Huki Cuadros, dirigente provincial da Conaf na Ilha de Páscoa e diretora da comunidade indígena Ma’u Henua, em entrevista à agência de notícias AFP.
De acordo com a comunidade, a descoberta pode abrir “uma nova perspectiva” sobre a história da ilha e seus antepassados. Os pesquisadores afirmaram que estão em “busca de financiamento para realizar um estudo acabado em torno deste achado” e que, por ora, “o sítio onde descansa o moai está protegido”.
Créditos: Revista Oeste.
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