Manifestação foi organizada pelo grupo Si a la Vida, composto de mais de 500 associações
Foto: Divulgação/Canva
No domingo 12, cerca de 23 mil pessoas protestaram no centro de Madri contra a legalização do aborto na Espanha. A manifestação foi organizada pelo grupo Si a la Vida, composto de mais de 500 associações, com apoio do partido político Vox.
Os manifestantes seguravam cartazes em que se lia “O aborto não é um direito”, “Mais respeito pela vida”, “Ouça o batimento cardíaco, te digo que estou vivo”, “A voz do coração” e “Nenhuma mãe se arrepende de ser”. Os manifestantes percorreram o centro da capital espanhola até a Praça Cibeles, onde um manifesto foi lido.
“Há outras alternativas. Depois de um aborto sempre há um trauma, mas disso não se fala”, disse Yolanda Torosio, uma secretária de 44 anos, que participou da manifestação com sua filha.
Alícia Latorre, presidente da Federação Espanhola de Associações Pró-Vida, disse à agência EFE, que a lei espanhola sobre o aborto “tira os direitos dos nascituros e deixa as mães mais abandonadas”. Em relação à interrupção da gestação em caso de estupro, Alícia disse que o aborto “nunca resolve o trauma”, mas “acrescenta mais um”.
A Espanha aprovou no mês de fevereiro deste ano a lei de prazos, em vigor desde 2010, que permite o aborto gratuito, como um “direito” durante as primeiras 14 semanas de gravidez. Dias depois, a maioria de esquerda no Parlamento Espanhol aprovou uma reforma para eliminar a necessidade de consentimento dos pais para poder abortar a partir dos 16 anos e garantir a interrupção voluntária da gravidez na saúde pública.
Revista Oeste
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