28/03/2023 às 07h07min - Atualizada em 28/03/2023 às 07h07min

Deslizamento de terra no Equador deixa, pelo menos, sete mortos e 46 desaparecidos

Alausí é conhecida mundialmente pelo “Nariz do Diabo”, uma grande encosta por onde passa a linha ferroviária transandina do Equador.

Pelo menos sete pessoas morreram e outras 46 estão desaparecidas após um deslizamento de terra no Sul do Equador, provocado pelas intensas chuvas registradas no país desde janeiro, de acordo com um novo balanço do governo nesta segunda-feira (27).

O informe mais recente também indica que 23 pessoas ficaram feridas no deslizamento ocorrido no domingo (26) à noite em Alausí, na província de Chimborazo, cerca de 300 km ao sul de Quito.

Mais cedo, as autoridades haviam registrado, por engano, 16 mortos e sete desaparecidos.

Desde a madrugada, bombeiros de localidades vizinhas e moradores da região realizam buscas, em meio a lama e pedras, pelas vítimas do deslizamento, que também devastou parte de uma rodovia.

No lugar do incidente, lâminas de metal retorcido e troncos partidos pela metade podiam ser vistos em meio à terra que deslizou da montanha.

“Precisamos continuar com os processos de resgate. Pedimos a todos os munícipes que deixem as zonas afetadas para que possamos atender da melhor forma esta emergência”, escreveu o presidente Guillermo Lasso no Twitter.

“Nariz do Diabo”

Alausí é conhecida mundialmente pelo “Nariz do Diabo”, uma grande encosta por onde passa a linha ferroviária transandina do Equador, um trecho conhecido como a linha de trem mais difícil do mundo devido à sua periculosidade.

Desde janeiro, as fortes chuvas já deixaram 22 mortos e 346 desabrigados no Equador; mais de 6.900 casas foram afetadas, e 72 destruídas, segundo o SNGR.

As províncias mais afetadas são as costeiras de Manabí, Guayas, Santa Elena, El Oro, Santo Domingo de los Tsáchilas e Los Ríos, e as andinas de Cotopaxi, Bolívar e Chimborazo.

De acordo com a SNGR, desde o início do ano, foram registrados 987 eventos perigosos relacionados com os temporais, como inundações e deslizamentos de terra.

Na semana passada, as chuvas e um terremoto que deixou 15 mortos obrigaram o governo a declarar estado de emergência por 60 dias em mais da metade do país, a fim de mobilizar recursos econômicos para atender os desabrigados.

Fonte: Jornal O Sul.

 


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