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Durante uma palestra realizada em 2015 na Universidade de Calcutá, na Índia, o Dalai Lama, Tenzin Gyatso, disse ser um marxista, “no que diz respeito às crenças sociopolíticas”. Segundo o líder religioso tibetano, o marxismo é um “ideário que ajuda a combater a desigualdade social”.
“O marxismo é fundado em princípios morais, enquanto o capitalismo é baseado apenas em ganância e interesse pessoal”, afirmou. “O marxismo está preocupado com as vítimas da exploração imposta por uma minoria.”
Ainda durante a exposição para estudantes, o Dalai Lama disse que a queda do regime soviético não foi a derrota do marxismo, mas, sim, “o fracasso do totalitarismo”.
Tenzin Gyatso ganhou os holofotes nesta semana, por pedir a um menino que chupasse sua língua. O ato gerou revolta nos meios de comunicação e nas redes sociais. O escritório do líder espiritual justificou que sua maneira de interagir foi “inocente e divertida”, mesmo em público e diante das câmeras.
Em virtude da repercussão negativa do episódio, a assessoria do Dalai Lama emitiu um pedido de desculpas às pessoas que assistiram ao ato e à família da criança.
Revista Oeste
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