O Cevs (Centro Estadual de Vigilância em Saúde), vinculado à SES (Secretaria da Saúde), confirmou, nesta quinta-feira (04), mais um óbito por dengue no Rio Grande do Sul. Em 2023, totalizam-se 19 mortes pela doença do Estado.
O falecimento ocorreu na terça-feira (02). Trata-se de um homem de 62 anos, residente em Porto Alegre. Ele não possuía comorbidades.
A SES reforça a importância de que a população procure atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas. Dessa forma, evita-se o agravamento da doença e a possível evolução para óbito.
Medidas de prevenção à proliferação e circulação do Aedes aegypti, com a limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências ou apartamentos e eliminação dos objetos com água parada são ações que impedem o mosquito de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática. O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual contra o Aedes.
Situação epidemiológica
Neste ano, o Rio Grande do Sul já registra 11.240 casos confirmados da doença, dos quais 10.303 são autóctones, quando o contágio aconteceu dentro do Estado. Os demais casos são importados, situação em que residentes do Rio Grande do Sul foram infectados em viagem a outro local.
Em 2022, o Estado registrou seus maiores índices da doença em toda a série histórica. Foram mais de 57 mil casos autóctones e outros 11 mil importados. Ao todo, foram registrados 66 óbitos em virtude da dengue no ano passado.
Principais sintomas
febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias;
dor retro-orbital (atrás dos olhos);
dor de cabeça;
dor no corpo;
dor nas articulações;
mal-estar geral;
náusea;
vômito;
diarreia;
manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira.