Na capital iraniana, os manifestantes aproximaram-se da antiga embaixada norte-americana, rebatizada como "Ninho de Espiões", para gritarem as habituais palavras de ordem "Morte a Israel" e "Morte aos Estados Unidos", às quais se juntou "Palestina Livre".
Os participantes hastearam bandeiras da Palestina junto às da milicia libanesa pro-iraniana Hezbollah, enquanto se queimavam insignias de Israel, em protesto pela guerra contra Gaza desde 07 de outubro, após o ataque do Hamas, que causou 1.400 mortos.
Caricaturas do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, exposto como prisioneiro ou vestido de bobo, desfilaram pela capital, onde se realizou uma marcha desde a praça da Palestina até à sede da antiga embaixada.
As manifestações aconteceram em 1.200 cidades iranianas, segundo a agência Tasnim, e em muitas delas foram mostradas imagens de vítimas dos bombardeamentos de Israel em Gaza.
Israel foi, assim, o protagonista da comemoração da tomada da embaixada norte-americana e de 52 diplomatas como reféns, a 04 de novembro de 1979, durante 44 dias, o que desencadeou uma espiral de tensão entre ambos os países que ainda perdura.
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Créditos: Portal R7.