Ainda de acordo com a ABC News, os cometas são compostos de poeira, gases congelados, gelo e rochas unidas após a formação do sistema solar. "À medida que se aproximam do Sol, ficam lentamente mais quentes e brilhantes. O gelo se transforma em gás e afasta a poeira, formando a tradicional cauda associada aos cometas. O 12P/Pons-Brooks, no entanto, tem sofrido enormes aumentos de brilho com duas grandes erupções, a primeira ocorrendo em julho de 2023."
Essas explosões permitiram que o objeto deixe de ser escuro o suficiente para que, em alguns casos, seja visto sem a necessidade de grandes telescópios profissionais.
De acordo com o site Earth Sky, em 20 de julho deste ano, o cometa teve o que se chama de explosão, aumentando repentinamente de brilho em cerca de seis magnitudes. No entanto, o cometa ainda não é brilhante o suficiente para ser visto com binóculos comuns. Está apenas ao alcance de grandes telescópios, o que poderá mudar no ano que vem.
Durante um eclipse solar total em 8 de abril de 2024, passando sobre o México, os Estados Unidos e o Canadá, o cometa terá potencial para ficar muito brilhante e ser visto com binóculos, desde que o céu esteja sem nuvens.
O ponto da órbita em que estará mais perto do Sol será em 21 de abril do ano que vem. Já a maior aproximação da Terra está prevista para 2 de junho de 2024.
O cometa 12P/Pons-Brooks é um cometa periódico do tipo Halley que foi descoberto pela primeira vez por Jean-Louis Pons em 12 de julho de 1812 e depois redescoberto de forma independente por William Robert Brooks em 1883, de acordo com o site TheSkyLive.com. Desta forma, recebeu o sobrenome de ambos os observadores.
Atualmente, o cometa parece que está navegando entre as estrelas de Draco, o Dragão, do nosso ponto de vista terrestre, segundo o site.
Créditos: Portal R7.