Dois oficiais do governo Talibã informaram, este domingo, que os dois passageiros do avião Falcon russo que caiu numa área montanhosa do nordeste do Afeganistão cuja condição não era conhecida estão mortos. Ainda assim, as autoridades russas informaram que o estado de saúde dos viajantes não era claro.
Pelo menos quatro das seis pessoas que seguiam na aeronave, que “realizava um voo médico fretado entre Gaya (Índia) - Tashkent (Uzbequistão) - Zhukovskyi (Rússia)”, sobreviveram com ferimentos leves. O piloto está entre os sobreviventes, afirmou o Ministério dos Transportes e Aviação afegão na rede social X (Twitter).
“A equipe de investigação do Emirado Islâmico continua os esforços para procurar e prestar assistência aos restantes indivíduos”, disse o principal porta-voz do governo talibã, Zabiullah Mujahid, citado pela agência Reuters.
Segundo a Rosaviatsia, o avião Falcon 10 registado na Rússia e fabricado em 1978 pelo grupo francês Dassault Aviation tinha "parado de comunicar e desaparecido das telas de radar" na noite de sábado sobre o Afeganistão.
Já segundo a agência noticiosa russa Ria Novosti, o avião transportava uma "paciente em estado grave", bem como o marido desta, que tinha pagado o voo, sendo estas duas pessoas cidadãos russos.
O Comitê de Investigação Russo anunciou a abertura de uma investigação.
No início do dia de hoje, um funcionário do Departamento de Informação da província de Badakhshan, no Afeganistão, Zabihullah Amiri, explicou à AFP que tinha " sido informado pelos aldeões" de que um avião havia caído nessa região, na fronteira com o Tadjiquistão, China e Paquistão.
O acidente ocorreu numa área montanhosa, de difícil acesso, desta província atravessada pelo maciço Hindu Kouch, com picos que atingem mais de 7.000 metros.
A área do acidente "fica a cerca de oito horas de carro" da capital da província, Faizabad, disse Amiri.
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Créditos: Portal R7.