Milhares de pessoas saíram às ruas de várias cidades dos Estados Unidos neste sábado, 11, para se manifestar a favor de uma fiscalização mais rígida da venda e posse de armas de fogo após os massacres recentes, incluindo o que ocorreu em uma escola no Texas, que chocou o país. “Me junto a eles para reiterar meu apelo ao Congresso: faça alguma coisa”, escreveu o presidente americano, Joe Biden, em sua conta no Twitter, em apoio aos protestos planejados em Washington e muitas outras cidades.
Em 24 de maio, um estudante de 18 anos matou 19 alunos e dois professores depois de invadir uma escola primária em Uvalde, Texas, perto da fronteira mexicana, com um fuzil de assalto semiautomático. Alguns dias antes, um supremacista branco da mesma idade havia assassinado dez negros em Buffalo, no nordeste dos Estados Unidos. Esses últimos massacres, e os inúmeros tiroteios que não chegam às manchetes, provocaram novos chamados à população para se unir para exigir uma melhor legislação sobre o acesso a armas de fogo.
“É hora de voltar às ruas”, pede o ‘March for Our Lives’, movimento fundado por vítimas e sobreviventes do massacre na escola secundária de Parkland, na Flórida, que já havia organizado uma manifestação massiva em Washington em março de 2018. No sábado, as primeiras centenas de manifestantes chegaram ao enorme obelisco da capital americana. Um deles levava um cartaz com o desenho de um fuzil de assalto e “assassino de crianças” escrito em vermelho.