O presidente do Sri Lanka, Gotabaya Rajapaksa, fugiu de sua residência oficial no último sábado, 9, antes de ser atacado por milhares de pessoas em uma revolta popular e chegou abordo de avião militar às Ilhas Maldivas, segundo informou a imprensa local na madrugada desta quarta-feira, 13. Rajapaksa foi acompanhdo e esposa e um guarda-costas. Não se sabe para onde ele foi levado em meio a um forte esquema policial. O primeiro-ministro do país, Ranil Wickremesinghe, foi designado como presidente interino até as eleições de outro chefe de Estado. Pouco depois da fuga do presidente, o gabinete do primeiro-ministro do Sri Lanka declarou estado de emergência e instaurou um toque de recolher na capital Colombo.
A Constituição prevê, em caso renúncia do presidente – o que Rajapaksa prometeu fazer nesta quarta-feira, 13, que o primeiro-ministro assuma o cargo de maneira interina até a eleição, pelo Parlamento, de um deputado para exercer a função de chefe de Estado até o fim do mandato em curso, novembro de 2024.
O ainda presidente do Sri Lanka fugiu de sua residência oficial em Colombo no último sábado, horas antes desta ser invadida por milhares de pessoas desesperadas pela grave situação econômica e institucional do país. A renúncia de Rajapaksa, anunciada inicialmente pelo parlamento e confirmada pouco depois pelo gabinete do primeiro-ministro no final de semana passado, deve entrar em vigor a partir desta quarta-feira, 13. “Por causa de sua ausência no país, o presidente Rajapaksa me disse que nomeou o primeiro-ministro para exercer a função de presidente, de acordo com a Constituição”, anunciou o chefe do parlamento, Mahinda Yapa Abeywardana em um breve discurso exibido na televisão.
*Com informações da EFE