Preso após estuprar uma paciente durante o parto na Baixada Fluminense, o médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra foi hostilizado por detentos do presídio Pedrolino Werling de Oliveira, o Bangu 8, no Rio de Janeiro.
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Quando o anestesista chegou ao local, na noite de terça-feira (12), os apenados começaram a sacudir as grades, vaiar e xingar o criminoso, como forma de protesto pelo abuso sexual.
Após passar por audiência de custódia e ter a prisão em flagrante convertida em preventiva, ele dormiu isolado na cadeia. A unidade é destinada a detentos que têm nível superior. Presos da Operação Lava-Jato já estiveram detidos no local, que também já abrigou o Dr. Jairinho, que aguarda julgamento no caso da morte do menino Henry Borel.
Além de ter sido filmado por colegas de trabalho colocando o seu pênis na boca de uma mulher durante uma cesariana em um hospital em São João de Meriti, o anestesista, de 31 anos, é investigado por mais cinco possíveis abusos que teriam sido cometidos nas unidades de saúde em que trabalhou.
O Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro aprovou, na terça-feira, a suspensão provisória do médico. A medida ocorre em paralelo a um processo que pode terminar com a cassação definitiva do registro do profissional. (O Sul)