Os setores portuários e de navegação no país obtiveram a movimentação de carga no semestre de 581,3 milhões de toneladas, uma queda de 3,3% em relação ao semestre anterior. A Cabotagem movimentou 140,6 milhões de toneladas. Dados foram divulgados pela Agência Nacional de Transporte Aquaviários (ANTAQ).
A movimentação de contêineres como um todo foi de 62,7 milhões de toneladas, correspondendo a uma queda de 4,4% em relação ao segundo semestre de 2021. No entanto, em relação à Navegação de Cabotagem, houve um aumento de 2,9% no transporte de TEU, com destaque para os seguintes produtos: plásticos, arroz, máquinas e materiais elétricos; obras de pedra e ferro e aço.
Já em dezembro de 2020, por decisão da Câmara de Comércio Exterior (CAMEX), ocorreu a não renovação dos acordos de transporte marítimo com o Uruguai, em vigor desde 1976, e com a Argentina, em vigor desde 1990.
“O crescimento da Cabotagem em 2022 demonstra a forte correlação histórica que o setor tem com o crescimento do PIB uma vez que há participação direta no transporte doméstico do país. Isso prova como é importante a contribuição da cabotagem na matriz de transporte como o modal traz benefícios tanto no viés econômico e sustentável”, comenta Roberto Veiga, atual diretor comercial da Costa Brasil
Costa Brasil
Quando falamos sobre Cabotagem, fatos recentes indicam que seguirá no seu caminho de expansão. Exemplificamos com a empresa Costa Brasil, tendo a cabotagem como parte da história desde 2014, sendo o atual carro-chefe da companhia.
Atualmente os principais usuários do modal Cabotagem se concentram em médios e grandes embarcadores que possuem volumes suficientes para preencher sua carga nos contêineres.
No entanto, ainda existem muitas mercadorias que poderiam ser migradas para cabotagem provenientes de pequenos embarcadores cuja movimentação se dá em pequenos lotes pelas rodovias. Alguns estudos estimam que mais de 20 milhões de toneladas são transportadas entre as regiões Sul/Sudeste e Nordeste do país que poderiam ser perfeitamente migradas para a cabotagem (origem do transporte próximo de regiões portuárias).
A Costa Brasil tem contribuído nesse processo de conversão com oferta de serviço compartilhado conhecido como embarque fracionado cujo container é preenchido com cargas de vários embarcadores. Outro serviço ofertado muito atrativo para esse nicho é a consolidação de cargas na origem que serve como solução para as empresas enviarem vários lotes de comprar num único contêiner.
“É a democratização do serviço de cabotagem aos pequenos embarcadores uma vez que permite as vantagens de um modal mais sustentável, confiável e econômico quando se transporta para longas distâncias”, diz Roberto.
A Costa Brasil está atenta ao mercado, melhorando os produtos já existentes e criando soluções para buscarmos essas cargas que ainda estão no modal rodoviário. A empresa está aumentando a presença na região nordeste e está investindo forte nas estruturas das pontas – novos terminais, armazéns e equipamentos de movimentação de carga. A Costa prevê um 2023 de grande crescimento e com muita coisa nova.