As forças que integram a segurança pública do Rio Grande do Sul, como Brigada Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar e Instituto Geral de Perícias estiveram reunidas com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Rio Grande do Sul, nesta quinta-feira (22), na sede da entidade, para tratar do Plano de Atuação Integrada da Segurança Pública. Trata-se da estratégia voltada para monitorar, fiscalizar e permitir que o pleito do próximo dia 2 de outubro ocorra sem problemas.
Também estiveram presentes forças de segurança ligadas a Porto Alegre e ao governo federal.
O plano prevê, entre seus diversos pontos, a manutenção da ordem e o cumprimento das regras estabelecidas tanto pelas esferas Federal quanto estadual da Justiça Eleitoral, como a proibição da boca de urna, do uso de aparelhos celulares e, mais recentemente, o uso de arma de fogo por eleitores que estiverem no exercício do voto.
13 municípios
No Rio Grande do Sul, em 13 municípios, onde há delegacias da Polícia Federal, haverá a possibilidade de registrar ocorrências que sejam consideradas como crime de âmbito federal. Nos outros 484, as ocorrências serão feitas pela Polícia Civil gaúcha. Todas as prisões são feitas pela Brigada Militar, responsável pelo policiamento ostensivo e abordagens nas seções eleitorais. Ao todo, Estado tem 165 zonas eleitorais, sendo 10 delas na capital e 155, no interior.
Segundo o secretário adjunto da Segurança Pública, delegado Heraldo Guerreiro, o grupo de trabalho responsável pelo plano atua desde o início de julho para que a Justiça Eleitoral tenha tranquilidade e consiga realizar o pleito conforme planejado. “Estamos à disposição do Tribunal Regional Eleitoral não apenas como forças públicas, mas também como cidadãos. Temos o dever de dar o nosso máximo para que tudo ocorra dentro da máxima normalidade.”