Durante vistoria nas obras das novas instalações da Cadeia Pública de Porto Alegre, o antigo Presídio Central, iniciadas em julho, o governador Ranolfo Vieira Júnior afirmou que o local é “motivo de vergonha para os gaúchos”
Segundo o Palácio Piratini, a revitalização do complexo, dividida em duas etapas, já mostra avanço na primeira fase, que consiste na demolição dos pavilhões D, C, C1, B1, A1 e F1 e na construção de três novos módulos integrados.
A segunda fase compreende a demolição dos pavilhões F, A e B e a construção de outros seis novos módulos. A previsão é de que a nova Cadeia Pública seja entregue até setembro do ano que vem, totalizando nove galerias reconstruídas e 1.884 vagas qualificadas. O governo do Estado destinou R$ 116,6 milhões em recursos do Tesouro para as obras.
“Esse lugar, há muito tempo, é motivo de vergonha para os gaúchos, inclusive tendo recebido uma denúncia da Comissão Interamericana de Direitos Humanos. Hoje, vemos as obras avançando e as primeiras galerias praticamente prontas. Isso representa o início da concreta e efetiva modificação que estamos fazendo no sistema prisional gaúcho”, disse Ranolfo na sexta-feira (23).
Depois de visitar a Cadeia Pública da Capital, o governador sobrevoou a penitenciária de Guaíba e esteve em Charqueadas, onde vistoriou as obras da nova penitenciária e foi ao terreno onde serão construídas celas de regime disciplinar diferenciado na Penitenciária de Alta Segurança do município.