Os candidatos Onyx Lorenzoni (PL) e Eduardo Leite (PSDB) disputarão o segundo turno da eleição para o governo do Rio Grande do Sul. Com 100% das urnas apuradas, Onyx obteve 37,50% dos votos. Já o ex-governador ficou com 26,81%. Leite e Edegar Pretto (PT) competiram até o último minuto pelo voto dos gaúchos. Pretto ficou com 26,77%. A diferença entre o tucano e o petista foi de apenas 2.491 votos.
Luis Carlos Heinze, do PP, que também teve apoio de Bolsonaro, acabou dividindo votos Onyx, ficou em quarto lugar com 4,28%. Na sequência, Argenta, do PSC (2%); Vieira da Cunha, do PDT (1,60%); Ricardo Jobin, do Novo (0,61%); Vicente Bogo, do PSB (0,27%); Rejane de Oliveira, do PSTU (0,10%); e Carlos Messalla, do PCB (0,06%).
Onyx Dornelles Lorenzoni, de 67 anos, é médico veterinário. Nascido em Porto Alegre, iniciou a carreira política no PL e depois foi filiado ao PFL, atual União Brasil. Concorreu à prefeitura de Porto Alegre em 2004 e 2008, sem sucesso. Foi quatro vezes deputado federal, eleito pela última vez em 2018.
Durante o governo do presidente Jair Bolsonaro, foi ministro-chefe da Casa Civil, ministro da Cidadania, ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República e ministro do Trabalho e Previdência. Sua coligação tem o apoio do Republicanos, Patriota e Pros.
Eduardo Figueiredo Cavalheiro Leite, de 37 anos, é de Pelotas e formou-se em direito. Filiou-se ao PSDB ao entrar para o movimento estudantil, durante a graduação.
Concorreu a um cargo eletivo pela primeira vez em 2004, aos 19 anos, quando tentou uma cadeira de vereador em sua cidade natal, mas não foi eleito. Por ser suplente, assumiu a vaga após a cassação do vereador Cururu, que havia realizado uma sessão de exorcismo na Câmara Municipal.
Em 2008, elegeu-se vereador. Foi prefeito de Pelotas de 2013 a 2017 e, em 2018, tornou-se governador do Rio Grande do Sul. Em 2021, assumiu publicamente ser homossexual. Renunciou neste ano ao governo com a intenção de concorrer à Presidência da República, mas acabou desistindo da candidatura.
Sua coligação tem o apoio do Cidadania, MDB, PSD, Podemos e União Brasil.