Esta é a terceira Casa da Mulher Carioca, a segunda na zona oeste. A escolha do local tem como objetivo aumentar a oferta de atendimento na região, que apresenta os maiores números de casos de violência contra a mulher no Rio. Cada unidade atende, em média, 5,6 mil mulheres por mês.
Durante o lançamento do espaço, as mulheres contaram com uma série de serviços gratuitos como oficinas de capacitação; emissão de documentos; inscrição em cursos e para vagas de trabalho; além de atendimentos realizados por equipes da Secretaria de Assistência Social.
“Nosso objetivo é atender todas as mulheres do Rio de Janeiro, com o propósito de garantir vida e dignidade para as cariocas. Essa casa também faz o atendimento de mulheres em situação de violência. Teremos ainda cursos, atividades e muita informação para que elas possam realizar aqui os seus sonhos, para que possamos construir um Rio de Janeiro com a cara das mulheres cariocas”, disse a secretária de Políticas e Promoção da Mulher, Joyce Trindade.
O nome da casa é uma homenagem à cantora Elza Soares, nascida e criada em Vila Vintém, Padre Miguel, que morreu em janeiro deste ano. “Além de ter sido uma artista renomada que levou o nome do bairro e da cidade para o mundo, Elza foi uma mulher à frente de seu tempo como feminista e ativista no antirracismo”, diz a prefeitura.
As outras duas Casas da Mulher Carioca são a Casa Tia Doca, em Madureira, e a Casa Dinah Coutinho, em Realengo, inauguradas em 2016. Desde janeiro deste ano, mais de 50 mil mulheres já foram atendidas, informou a secretaria.v