Os eleitores de três das 497 cidades do Rio Grande do Sul não irão às urnas neste domingo (30) apenas para escolher, em segundo turno, quem será o governador gaúcho e o presidente da República pelos próximos quatro anos. Em Cachoeirinha (Região Metropolitana), Cerro Grande e Entre Rios do Sul (ambas no Noroeste do Estado), também haverá votação para prefeito e vice.
Trata-se da chamada “eleição suplementar”, motivada pelo fato de os gestores municipais eleitos em 2020 terem sido cassados pela Justiça Eleitoral. Nesses casos, o cidadão teclará os números de sua preferência (todos com dois dígitos) para governador, presidente e prefeito, nesta ordem.
Cachoeirinha
Em Cachoeirinha, os 104.314 eleitores podem escolher entre Cristian Wasem Rosa (MDB, em coligação com Republicanos-PDT-Avante-PP), David Almansa (PT, com PV-Psol-Rede-PCdoB) e Doutor Rubinho (União Brasil, com Cidadania-PSDB-PTB-Solidariedade-PSC-Podemos-PSC-Patriota-PL-PRTB).
Cristian é presidente da Câmara de Vereadores e atual prefeito em exercício desde a cassação da chapa de Miki Breier (PSB) com Maurício Tonolher, em abril. Seu vice é João Paulo Martins. David, por sua vez, tem Ester Ramos como companheira de candidatura. Já o vice de Rubinho é Jack Ritter.
Cerro Grande
Com 2.579 votantes, Cerro Grande tem sua prefeitura em disputa após a cassação de Valmor José Capellet (PP) e da vice Gláucia Regina Brocco (PDT) por decisão do Pleno do TRE-RS, também em abril. Concorrem as chapas de Alvaro Decarli-Givanildo José Cenci (ambos do PP) e Gilmar Benedette-Albino João Orso (os dois pelo PDT).
Entre Rios do Sul
Já em Entre Rios do Sul, com 2.661 cidadãos aptos a ir às urnas, não haverá disputa, mas quase que um plebiscito: por consenso, concorre uma chapa única, formada por Irson Milani (PT) e Adenilto Conti (PSDB) como vice. O gestores eleitos em 2020 Jairo Paulo Leyter (MDB) e Auri Luiz Vassoler (vice) foram cassados pela Justiça eleitoral gaúcha em maio.
(Marcello Campos)