Caminhoneiros seguem bloqueando estradas no Rio Grande do Sul e em mais de 20 Estados e no Distrito Federal nesta terça-feira (1º). As manifestações iniciaram na noite de domingo (30), após a vitória do ex-presidente Lula (PT) na eleição presidencial.
O petista derrotou o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. Contrários ao resultado do pleito, diversos manifestantes pedem intervenção militar no País. Pneus e pedaços de madeira foram queimados. A maioria dos atos ocorre em rodovias federais.
Segundo a PRF (Polícia Rodoviária Federal), nesta terça, no RS, são registrados bloqueios totais ou parciais nas seguintes estradas: BR-116, em Novo Hamburgo; BR-386, em Nova Santa Rita, Triunfo, Sarandi, Iraí, Boa Vista das Missões e Carazinho; BR-285, em Lagoa Vermelha, Passo Fundo, Ijuí, Entre-Ijuís, São Luiz Gonzaga e São Borja; BR-470, em Barracão; BR-153, em Erechim; BR-468, em Palmeira das Missões; BR-392, em Santa Maria e São Sepé; BR-158, em Itaara, Panambi e Cruz Alta; BR-472, em Três de Maio e Santa Rosa; e BR-290, em Uruguaiana. Também foi registrado bloqueio na Freeway, em Santo Antônio da Patrulha.
Além do RS, os protestos ocorrem em Estados como Bahia, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Tocantins, Amazonas, Acre, Roraima, Maranhão, Amapá, Paraíba, Piauí, Sergipe e Pernambuco, além do Distrito Federal.
Supremo
O STF (Supremo Tribunal Federal) formou maioria, na madrugada desta terça-feira, a favor da determinação do ministro Alexandre de Moraes de desbloqueio das rodovias ocupadas pelos caminhoneiros.
A presidente da Corte, ministra Rosa Weber, convocou uma sessão virtual extraordinária para referendar a decisão, que determina que policiais atuem para liberar o tráfego de veículos nas estradas.