A declaração foi feita de forma online, transmitida ao vivo para o pavilhão brasileiro na COP27, que reúne representantes de governos e da sociedade civil em Sharm el-Sheikh, no Egito. A conferência terminará no dia 18.
Na avaliação do ministro, sua pasta “saiu de um modelo simplório de simplesmente multar, proibir e culpar o setor privado, para empreender e inovar, com ele [setor privado], e para promover políticas que tragam segurança jurídica e incentivos, como o do metano zero ou todo esse mercado de carbono que está surgindo”, disse. “Tudo isso traz oportunidades para o empreendedor empreender”, acrescentou.
O ministro disse que o governo tem atuado para “catalisar essa nova economia verde via políticas públicas”. “Esse é o caminho correto a se fazer, criando economia e empregos verdes”, disse.
“O setor privado é o que dá escala para a economia verde. Se quisermos dar escala a essa economia e atingir a neutralidade climática até 2050, a gente precisa dar escala a essas ações, e só o setor privado com seu dinamismo econômico para a geração de emprego e riqueza é que vai fazer isso”, argumentou.
Chefe da delegação brasileira na COP27, Leite chegará ao encontro no próximo dia 15 para finalizar as negociações que estão sendo conduzidas pelos embaixadores Paulino Franco de Carvalho Neto e Leonardo Cleaver Athayde.
Ele e outros integrantes do governo têm declarado que aproveitarão a COP27 para mostrar ao mundo o potencial brasileiro para a geração de energia limpa e barata, de forma a atrair investimento estrangeiro para empreendimentos voltados a esse tipo de energia, gerada de forma 100% renovável.