A Black Friday deve ser um grande momento de vendas para o varejo em 2022, mesmo com um cenário econômico desafiador. Segundo pesquisa da Globo, disponibilizada pela Plataforma Gente, 50% dos consumidores brasileiros devem aproveitar a data de promoções para fazer compras, um crescimento de 3% em comparação com 2021. O ticket médio deve ficar em torno de R$460 por consumidor, também maior do que em 2021. É preciso que os varejistas tenham atenção, porém, para não se precipitar e colocar as promoções na rua sem organização, podendo até gerar prejuízo em vez de aumento no faturamento.
Em uma data na qua o que move o impulso de compra são os preços, um bom planejamento pode garantir destaque diante dos concorrentes e um excelente momento de vendas. Especialmente no pequeno varejo, essa organização é ainda mais necessária e precisa ser feita com antecedência, conta Marcos Adriano Guasso, CSO da Zucchetti, multinacional italiana especializada em sistemas de gestão, que tem no Brasil uma base de mais de 43 mil clientes de micros e pequenos comércios.
“Se o varejista não se planejar considerando todos os pontos necessários, pode ter uma Black Friday abaixo do esperado ou até com prejuízo. Vamos imaginar, por exemplo, que um lojista anuncie uma promoção, mas não organize seu estoque, e este acabe logo nas primeiras horas do dia. Outro cenário é fazer a promoção, ter um bom estoque, mas não anunciar ela corretamente, e acabar não vendendo tudo. No pequeno varejo esse impacto é ainda maior”, afirma Guasso.
Para ajudar o varejista a não errar, o especialista da Zucchetti reuniu cinco dicas que não podem ficar de fora do planejamento para a Black Friday.
Tome decisões baseadas em dados
Um dos pontos importantes é não se deixar levar pelas impressões. Cada comércio tem seu público e cada público tem preferências, então, além de consultar o que tem saído de pesquisas que indicam as tendências de vendas para o período, é importante ter isso documentado, considerando o consumidor de cada varejo. Ferramentas de gestão, como o ClippPro, fornecem relatórios detalhados da base de clientes, fornecedores, nível de estoque, custo de compra e de venda, entre outros, que podem colaborar numa estratégia mais assertiva para os varejistas em promoções como a Black Friday. Caso o varejista não tenha uma ferramenta de gestão, ele pode fazer pesquisas com seus clientes, por exemplo. "Com a base de clientes, é possível elaborar ações de divulgações que cheguem neles, assim como, com a análise dos relatórios, o varejista pode fazer comparações com outras datas e outros anos para definir suas promoções, usar como elemento para negociar com os fornecedores a possibilidade de devolução ou troca e organizar o atendimento", aponta Guasso.
Observe o estoque ao escolher os itens da promoção
Estoque parado é sinônimo de dinheiro parado, por isso, o melhor é trabalhar as condições e promoções mais agressivas em itens que estão no estoque. Desta forma, além do faturamento, o varejista conseguirá ganhar através do giro de estoque - vendendo produtos que podem estar há semanas ou meses parados. Para compor esta estratégia, é possível trabalhar descontos em itens que possuem mais giro, atraindo os consumidores, e vendendo outros produtos correlacionados ao primeiro.
Foco no digital
Já é um fato que o e-commerce se fortaleceu e segue crescendo no Brasil, mesmo após a pandemia de Covid-19. Ocorreu uma aceleração do processo de transformação digital de diversos mercados, e o varejo, mesmo o pequeno, tem que acompanhar essa realidade. Por isso, é importante que os varejistas mantenham seus canais digitais ativos e movimentados (redes sociais, e-commerce, etc). A conexão com grandes marketplaces (como Amazon e Mercado Livre) também podem ser grandes aliados dos varejistas, pois trabalham na exposição dos produtos.
Qualifique sua equipe
Conhecer as informações e detalhes do produto que está sendo vendido é essencial para que o cliente se sinta satisfeito e volte a fazer negócio — uma vez que sabe que terá suas demandas atendidas e confiará na capacidade da empresa. Desde o atendente de caixa ao supervisor da equipe, todos os envolvidos devem ser experts sobre o que está sendo vendido. Capacite sua equipe para fechar vendas também via canais digitais, como WhatsApp e Instagram. Caso seu produto seja digital, outro ponto importante é garantir que todos saibam trabalhar adequadamente nele.
Não deixe a experiência de lado
Fim de ano pode ser uma época mais corrida para muitas pessoas. Por isso, é comum os lugares estarem mais cheios e, por certas vezes, disputados. Durante a Black Friday, é necessário um cuidado especial nesse sentido. O maior fluxo de vendas representa também a necessidade de um atendimento mais próximo. De acordo com a pesquisa do Reclame Aqui (2020), 51,2% dos consumidores não se importariam em pagar mais caro por um produto, uma vez que tivessem uma experiência de compra melhor com a marca.
Para isso, o varejista pode buscar soluções que oferecem diversas formas de pagamento integradas (Pix, carteiras digitais e cashback), emissão de documentos fiscais e conexão com marketplaces.
Tanto na Black Friday como em qualquer outra época do ano, o cliente deve sempre escolher o canal de compra mais conveniente para ele, com a melhor forma de pagamento. E a maior missão de uma marca varejista é estar onde seus clientes estão - tanto nas lojas físicas quanto no ecommerce, marketplaces e demais ambientes online. Uma oportunidade para ter uma ferramenta com essas opções são as soluções de varejo da Zucchetti, que estarão com até 50% de desconto e mais seis meses de gratuidade na Black Friday.