25/11/2022 às 16h09min - Atualizada em 26/11/2022 às 00h03min

Conexão Traive discute como a tecnologia e as novas leis podem fomentar o agronegócio brasileiro

Para especialistas, ambiente de maior transparência viabiliza novos investimentos internacionais no Brasil

SALA DA NOTÍCIA Larissa Yoshida
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São Paulo, novembro de 2022 -  Em seu terceiro  episódio, o Conexão Traive, podcast da Traive Finance, empresa especializada em desenvolvimento de infraestrutura tecnológica para serviços financeiros e análise de gestão de risco de crédito, discute como as novas leis da obtenção de crédito agrícola, combinadas com tecnologia, podem fomentar investimentos no agronegócio brasileiro.

Com apresentação da jornalista e podcaster Daniela Lemos, o episódio conta com a participação do Luis Lapo, Chief Risk Officer (CRO) da Traive, e de Maurício Quintella, Chief Operating Officer (COO) da Traive. Nesse bate-papo, os convidados fazem um paralelo sobre o mercado financeiro local e os mercados internacionais. 

“As operações de Barter, que são a troca de insumos por produtos agrícolas, não se vêem em outros mercados. No Brasil, a maior parte do financiamento não vem do sistema bancário e sim do crédito mercantil, das empresas vendendo a prazo e isso traz uma série de desdobramentos que fazem o modelo de financiamento do agronegócio brasileiro ser muito peculiar”, explica Luis .

Segundo Maurício , diferentemente do mercado americano, por exemplo, no Brasil, as revendas atribuíram às cooperativas o papel de varejo. Com isso, além de comercializar produtos, essas organizações acabam também financiando os produtores. Com as novas leis de obtenção de crédito para o agronegócio, esse cenário é de melhorias para o setor, principalmente, no que diz respeito à transparência. “Existe muito crédito comercial mercantil nesse mercado, mas pouco registro das operações. Ao fomentar o registro desses títulos, o ecossistema ganha mais transparência para quem quer investir com segurança”, avalia. 

Lapo cita o papel da tecnologia nesse cenário. Para ele, modelos estatísticos combinados às novas leis são fundamentais para trazer luz ao risco de crédito, pois garantem segurança institucional para o investidor privado. “No Brasil, o nosso agronegócio é muito grande; estima-se que hoje sejam necessários R $1 trilhão para custear o setor. É uma atividade intensiva de capital, mas não há essa disponibilidade no País. Nesse sentido, as novas leis e a tecnologia possibilitam que investidores internacionais apostem no agronegócio nacional com mais previsibilidade,"  explica Lapo.

O episódio aborda ainda temas como a profissionalização da gestão de revenda, a jornada de produtores na obtenção de crédito e o futuro do mercado financeiro brasileiro para o agronegócio. O Conexão Traive pode ser acessado em todos os agregadores de podcasts.


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