O balanço divulgado diariamente pela Secretaria Estadual da Saúde adicionou, nesta sexta-feira (23), quase 7 mil testes positivos e 15 mortes à estatística da doença. Com a atualização, os contágios registrados até agora no Rio Grande do Sul se aproximam de 2,87 milhões, dos quais 48.978 resultaram em óbito – número que deve passar de 49 mil até o fim do ano, caso se mantenha o atual ritmo de perdas humanas.
Apenas uma dentre todas as 497 cidades gaúchas não registra qualquer perda humana para a covid: Novo Tiradentes, localizada na Região Norte do Estado e que acumula 511 casos confirmados, sem novas ocorrências.
Dos contágios conhecidos até agora entre os gaúchos, em mais de 2,77 milhões o paciente já se recuperou (cerca de 97% do total). Outros 48.978 (cerca de 2%) são considerados casos ativos, ou seja, a pessoa está infectada e com possibilidade de transmitir a doença para outros indivíduos.
A taxa média de ocupação por adultos unidades de terapia intensiva (UTIs) estava em 77,5,6% no fim da tarde. Esse índice resulta da proporção de 1.542 pacientes para 1.990 leitos, de acordo com o painel de monitoramento covid.saude.rs.gov.br.
Já as internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) associada à covid chegam a 130.247 (cerca de 5% dos testes positivos realizados até agora). O número diz respeito aos registros desde março de 2020, época das primeiras notificações de casos de coronavírus entre os gaúchos.
Vacinação em Porto Alegre
Após um fim de semana sem vacinação contra covid (logística mantida desde agosto, com exceções pontuais), o serviço será retomado em Porto Alegre nesta segunda-feira (26), em ritmo normal.
A capital gaúcha conte com vários postos oferecendo as doses básicas para crianças com comorbidades entre 6 meses a 3 anos incompletos, bem como para o público em geral a partir dessa faixa etária. Também continua a aplicação de ambas as doses de reforço – a primeira dos 12 anos em diante e a segunda para quem tem ao menos 18.
Na maioria das unidades o funcionamento vai das 8h às 17h, entretanto algumas permanecem abertas até as 21h, atendendo mediante agendamento noturno pelo aplicativo “156+POA”. O expediente ampliado tem por objetivo viabilizar o acesso para quem trabalha em horário comercial, por exemplo.
Imunizantes disponíveis, endereços, horários de funcionamento, telefones de contato dos postos e outros detalhes podem ser consultados nas notícias do site oficial prefeitura.poa.br.
De um modo geral, nos procedimentos a partir da primeira dose do esquema primário, os intervalos mínimos entre cada injeção variam de 28 dias a quatro meses. No caso dos pequenos com doenças crônicas entre 6 meses e 3 anos incompletos, são três aplicações com intervalo de quatro semanas entre a primeira e a segunda, seguida de uma espera de oito semanas até a terceira.
Para adolescentes e adultos, em aplicações de primeira dose deve ser apresentada identidade com CPF. Não é exigido o comprovante de residência.
A gurizada (até 12 anos), por sua vez, não necessita de prescrição médica mas é solicitado o cartão de vacinação contra outras doenças. Mãe, pai ou responsável devem estar presentes – caso isso não seja possível, outro adulto pode acompanhar o procedimento, mediante autorização por escrito.
Depois da primeira injeção é obrigatório o cartão de controle fornecido pelo agente de saúde. Pode se dirigir aos locais indicados quem recebeu Coronavac há pelo menos 28 dias, ao passo que os contemplados com Oxford e Pfizer devem aguardar intervalo de quatro meses entre as duas “picadas”.
Já para o primeiro e segundo reforço exige-se a mesma documentação da segunda dose do ciclo básico de imunização. O cartão de controle deve comprovar a conclusão do esquema de imunização completo (duas doses ou aplicação única da Janssen, mais a primeira injeção adicional) há pelo menos quatro meses.
(Marcello Campos)