Relatório publicado nesta sexta-feira (6) pela Secretaria Estadual da Saúde (SES) adicionou 3.797 testes positivos e 16 mortes à estatística da doença. Com a atualização, em quase 34 meses desde a chegada da pandemia o Rio Grande do Sul acumula quase 3 milhões de contágios conhecidos, dos quais 41.597 resultaram em óbito.
Somente uma dentre todas as 497 cidades gaúchas não registra qualquer perda humana para a covid: Novo Tiradentes, localizada na Região Norte do Estado e que acumula 599 casos confirmados, incluindo duas novas ocorrências.
Dos registros de contágio conhecidos até agora em território gaúcho, em mais de 2,84 milhões o paciente já se recuperou (cerca de 97% do total). Outros 32.650 (cerca de 1%) são considerados casos ativos, ou seja, a pessoa está infectada e com possibilidade de transmitir a doença para outros indivíduos.
A taxa média de ocupação por adultos unidades de terapia intensiva (UTIs) estava em 83,6% no fim da tarde, contra 82,5 no dia anterior. Esse índice resulta da proporção de 1.656 pacientes para 1.982 leitos, de acordo com o painel de monitoramento covid.saude.rs.gov.br.
Já as internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) associada à covid chegam a 130.944 (cerca de 4% dos testes positivos realizados até agora). O número diz respeito aos registros desde março de 2020, época das primeiras notificações de casos de coronavírus entre os gaúchos.
Vacinação será retomada na segunda-feira
Mantendo logística adotada desde agosto do ano passado, neste fim de semana não há vacinação contra covid na rede municipal de Porto Alegre. O serviço será retomado na segunda-feira (9) em ritmo normal.
São vários postos oferecendo as doses básicas para crianças com comorbidades entre 6 meses a 3 anos incompletos, bem como para o público em geral a partir dessa faixa etária. Também continua a aplicação de ambas as doses de reforço – a primeira dos 12 anos em diante e a segunda para quem tem ao menos 18.
Na maioria das unidades o funcionamento vai das 8h às 17h, entretanto algumas permanecem abertas até as 21h, atendendo mediante agendamento noturno pelo aplicativo “156+POA”. O expediente ampliado tem por objetivo viabilizar o acesso para quem trabalha em horário comercial, por exemplo.
Imunizantes disponíveis, endereços, horários de funcionamento, telefones de contato dos postos e outros detalhes podem ser consultados nas notícias do site oficial prefeitura.poa.br.
De um modo geral, nos procedimentos a partir da primeira dose do esquema primário, os intervalos mínimos entre cada injeção variam de 28 dias a quatro meses. No caso dos pequenos com doenças crônicas entre 6 meses e 3 anos incompletos, são três aplicações com intervalo de quatro semanas entre a primeira e a segunda, seguida de uma espera de oito semanas até a terceira.
Para adolescentes e adultos, em aplicações de primeira dose deve ser apresentada identidade com CPF. Não é exigido o comprovante de residência.
A gurizada (até 12 anos), por sua vez, não necessita de prescrição médica mas é solicitado o cartão de vacinação contra outras doenças. Mãe, pai ou responsável devem estar presentes – caso isso não seja possível, outro adulto pode acompanhar o procedimento, mediante autorização por escrito.
Depois da primeira injeção é obrigatório o cartão de controle fornecido pelo agente de saúde. Pode se dirigir aos locais indicados quem recebeu Coronavac há pelo menos 28 dias, ao passo que os contemplados com Oxford e Pfizer devem aguardar intervalo de quatro meses entre as duas “picadas”.
Já para o primeiro e segundo reforço exige-se a mesma documentação da segunda dose do ciclo básico de imunização. O cartão de controle deve comprovar a conclusão do esquema de imunização completo (duas doses ou aplicação única da Janssen, mais a primeira injeção adicional) há pelo menos quatro meses.
(Marcello Campos)