Ex-presidente dos Correios durante parte do governo de Jair Bolsonaro (PL), o general Juarez Cunha afirmou que o Exército é uma “instituição de Estado, não partidária” e que a Constituição é o seu “guia”.
As declarações foram dadas no domingo (22), um dia após o presidente Lula demitir o general Júlio César de Arruda do comando do Exército. Para o cargo, foi nomeado o general Tomás Miguel Ribeiro Paiva.
“Amigos militares! Hora de reajustar o dispositivo e recompor as forças. Disciplina é o nosso farol, a Constituição o guia, o respeito aos nossos chefes garantem o êxito na missão. Somos instituição de Estado, não partidária, não sujeita às turbulências da política partidária”, escreveu Cunha em uma rede social.
No sábado (21), ele já havia escrito, em menção ao novo comandante do Exército, que “ser militar é ter uma instituição de Estado, apolítica e apartidária”.
“General Tomás, comandante militar do Sudeste: ser militar é ter uma instituição de Estado, apolítica e apartidária ….. vamos continuar defendendo a democracia e respeitando a alternância do poder. Palavras absolutamente adequadas no momento e manifesto aqui minha total solidariedade com o general”, escreveu Cunha.
O militar foi demitido da presidência dos Correios em junho de 2019, após se manifestar contra a privatização da estatal.