O vice-governador Gabriel Souza e o ministro dos Transportes, Renan Calheiros Filho, realizam nesta sexta-feira (27) a assinatura de ordem de serviço para a retomada de obra no lote 7 da duplicação da BR-116. O trecho previsto no documento para intervenções na rodovia inclui a conclusão do Viaduto de São Lourenço, a duplicação junto ao viaduto e ruas laterais da comunidade de Coqueiros.
O evento ocorre às 10h, no Salão Alberto Pasqualini, no Palácio Piratini, em Porto Alegre. Também participam do ato o secretário estadual de Logística e Transporte, Juvir Costella, o diretor-geral substituto do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Euclides Bandeira, e o diretor substituto de Infraestrutura Rodoviária do órgão, Fábio Nunes.
Após a assinatura, o grupo fará vistorias técnicas em pontos das obras nos lotes 1 e 2, onde o 1º Batalhão Ferroviário de Lages está executando serviços de terraplanagem e asfaltamento, e no lote 5, onde a duplicação está sendo feita pela Construtora Planaterra.
Concessões de rodovias
A partir de 1º de fevereiro, quando a concessionária Caminhos da Serra Gaúcha (CSG) assumir o Bloco 3 de concessões de rodovias estaduais integrantes do Programa RS Parcerias, os moradores das regiões da Serra e do Vale do Caí precisam estar atentos às mudanças na dinâmica de circulação. O Bloco 3 engloba 271,5 quilômetros concedidos à concessionária, que deverá executar os serviços de operação, exploração, conservação, manutenção, melhoramentos e ampliação da infraestrutura de transportes dos trechos rodoviários sob sua responsabilidade.
Esta etapa contempla as rodovias ERS-122, ERS-240, RSC-287 (parte desta rodovia foi concedida à Sacyr em 2020), ERS-446 e RSC-453 e a BR-470, abrangendo os municípios de Antônio Prado, Bento Gonçalves, Bom Princípio, Campestre da Serra, Capela de Santana, Carlos Barbosa, Caxias do Sul, Farroupilha, Flores da Cunha, Garibaldi, Ipê, Montenegro, Portão, São Leopoldo, São Sebastião do Caí, São Vendelino e Triunfo. O investimento chegará a R$ 2,2 bilhões em sete anos, totalizando R$ 3,4 bilhões em 30 anos.
Com as modificações previstas, a expectativa é de que haja redução no número de acidentes, aumento de emprego e de arrecadação de tributos estaduais e municipais, além da dinamização logística, com aumento da velocidade média.
O processo de concessão foi precedido de várias audiências públicas com as comunidades envolvidas, com presença de prefeitos, vereadores e representantes das comunidades locais para formatar os projetos dos blocos. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) definiu o desenho final, a partir de demanda do governo do Estado.