Balanço divulgado neste sábado (18) pela Secretaria da Saúde adicionou 376 testes positivos de coronavírus e uma morte à estatística da doença. Com a atualização, em 35 meses de pandemia o Rio Grande do Sul se aproxima de 2,96 milhões de contágios conhecidos, dos quais 41.901 resultaram em óbito – número que pode chegar a 42 mil até o fim do mês, pelo atual ritmo da pandemia no Estado.
Somente uma dentre todas as 497 cidades gaúchas não registra qualquer perda humana para a covid: Novo Tiradentes, localizada na Região Norte do Estado e que acumula 564 casos confirmados, sem novas ocorrências nos últimos dias.
Dos registros de contágio conhecidos até agora em território gaúcho, em mais de 2,91 milhões o paciente já se recuperou (aproximadamente 99% do total). Outros 2.129 (menos de 1%) são considerados casos ativos, ou seja, a pessoa está infectada e com possibilidade de transmitir a doença para outros indivíduos.
As internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) associada à covid chegam a 131.798 (cerca de 4% dos testes positivos realizados até o momento). O número diz respeito aos registros desde março de 2020, época das primeiras notificações de casos de coronavírus no Estado.
Já a ocupação por adultos unidades de terapia intensiva (UTIs) estava em uma média de 80,1%, contra 78,4% no dia anterior. Essa taxa resulta da proporção de 1.588 pacientes para 1.982 vagas, de acordo com o painel de monitoramento covid.saude.rs.gov.br.
Vacinação
Mantendo logística adotada desde agosto do ano passado, aos sábados e domingos não há vacinação contra covid na rede municipal de Porto Alegre – salvo quando há alguma ação especial. O serviço será retomado nesta segunda-feira (20) em ritmo normal, com vários postos oferecendo as doses básicas a partir dos 6 meses de idade.
Também prossegue a aplicação das injeções de reforço (a primeira dos 5 anos em diante e a segunda para quem tem ao menos 18 anos), bem como da vacina bivalente (que protege contra diferentes variantes do coronavírus), mas esta permanece restrita a residentes e trabalhadores de instituições para idosos (o serviço é realizado por equipes que se dirigem a esses locais).
Na maioria das unidades o funcionamento vai das 8h às 17h, entretanto algumas permanecem abertas até as 21h, atendendo mediante agendamento noturno pelo aplicativo “156+POA”. O expediente ampliado tem por objetivo viabilizar o acesso para quem trabalha em horário comercial, por exemplo.
Imunizantes disponíveis, endereços, horários de funcionamento, telefones de contato dos postos e outros detalhes podem ser consultados nas notícias do site oficial prefeitura.poa.br.
De um modo geral, nos procedimentos a partir da primeira dose do esquema primário, os intervalos mínimos entre cada injeção variam de 28 dias a quatro meses. No caso dos pequenos entre 6 meses e 3 anos incompletos, são três aplicações com intervalo de quatro semanas entre a primeira e a segunda, seguida de uma espera de oito semanas até a terceira.
Para adolescentes e adultos, em aplicações de primeira dose deve ser apresentada identidade com CPF. Não é exigido o comprovante de residência. A gurizada até 12 anos, por sua vez, não necessita de prescrição médica mas é solicitado o cartão de vacinação contra outras doenças. Mãe, pai ou responsável devem estar presentes – outro adulto pode acompanhar o procedimento, mediante autorização por escrito.
Depois da primeira injeção é obrigatório o cartão de controle fornecido pelo agente de saúde. Pode se dirigir aos locais indicados quem recebeu Coronavac há pelo menos 28 dias, ao passo que os contemplados com Oxford e Pfizer devem aguardar intervalo de quatro meses entre as duas “picadas”.
Já para o primeiro e segundo reforço exige-se a mesma documentação da segunda dose do ciclo básico de imunização. O cartão de controle deve comprovar a conclusão do esquema de imunização completo (duas doses ou aplicação única da Janssen, mais a primeira injeção adicional) há pelo menos quatro meses.
(Marcello Campos)