20/02/2023 às 20h19min - Atualizada em 21/02/2023 às 00h07min

Em 35 meses, a pandemia de coronavírus matou 41.901 gaúchos

Em 35 meses, a pandemia de coronavírus matou 41.901 gaúchos - Jornal O Sul

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Balanço oficial compartilhado nesta segunda-feira (20) pela Secretaria da Saúde adicionou 56 testes positivos de coronavírus à estatística da doença, sem novas mortes. Com a atualização (provavelmente subnotificada pela pausa de atividades durante Carnaval), em 35 meses de pandemia o Rio Grande do Sul se aproxima de 2,96 milhões de contágios conhecidos, dos quais 41.901 resultaram em óbito.

Só uma dentre todas as 497 cidades gaúchas não registra qualquer perda humana para a covid: Novo Tiradentes, localizada na Região Norte do Estado e que acumula 564 casos confirmados, sem novas ocorrências nos últimos dias.

Dos registros de contágio conhecidos até agora em território gaúcho, em mais de 2,91 milhões o paciente já se recuperou (aproximadamente 99% do total). Outros 1.814 (menos de 1%) são considerados casos ativos, ou seja, a pessoa está infectada e com possibilidade de transmitir a doença para outros indivíduos.

As internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) associada à covid chegam a 131.798 (cerca de 4% dos testes positivos realizados até o momento). O número diz respeito aos registros desde março de 2020, época das primeiras notificações de casos de coronavírus no Estado.

Já a ocupação por adultos unidades de terapia intensiva (UTIs) estava em uma média de 80,1% no sábado (18), data da atualização mais recente do indicador. Essa taxa resulta da proporção de 1.588 pacientes para 1.982 vagas, de acordo com o painel de monitoramento covid.saude.rs.gov.br.

Pausa na vacinação

Após a já costumeira pausa dos fins de semana e a interrupção causada pelo Carnaval, a Secretara Municipal da Saúde (SMS) de Porto Alegre retoma nesta quarta-feira (22) a vacinação contra covid, em ritmo normal. São vários postos oferecendo as duas doses básicas a partir dos 6 meses de idade, bem como os dois reforços (o primeiro dos 5 anos em diante e o segundo para quem tem ao menos 18 anos).

Também continua disponível o imunizante bivalente, que protege contra diferentes variantes do coronavírus. Este permanece restrito a residentes e trabalhadores de instituições para idosos (o serviço é realizado por equipes que se dirigem a esses locais), mas deve ter iniciada em breve a sua aplicação nos idosos em geral a partir dos 70 anos, nas unidades de saúde, conforme autorizado pela Secretaria Estadual da Saúde (SES).

Na maioria dos locais o funcionamento vai das 8h às 17h, entretanto algumas permanecem abertas até as 21h, atendendo mediante agendamento noturno pelo aplicativo “156+POA”. O expediente ampliado tem por objetivo viabilizar o acesso para quem trabalha em horário comercial, por exemplo.

Imunizantes disponíveis, endereços, horários de funcionamento, telefones de contato dos postos e outros detalhes podem ser consultados nas notícias do site oficial prefeitura.poa.br.

De um modo geral, nos procedimentos a partir da primeira dose do esquema primário, os intervalos mínimos entre cada injeção variam de 28 dias a quatro meses. No caso dos pequenos entre 6 meses e 3 anos incompletos, são três aplicações com intervalo de quatro semanas entre a primeira e a segunda, seguida de uma espera de oito semanas até a terceira.

Para adolescentes e adultos, em aplicações de primeira dose deve ser apresentada identidade com CPF. Não é exigido o comprovante de residência. A gurizada até 12 anos, por sua vez, não necessita de prescrição médica mas é solicitado o cartão de vacinação contra outras doenças. Mãe, pai ou responsável devem estar presentes – outro adulto pode acompanhar o procedimento, mediante autorização por escrito.

Depois da primeira injeção é obrigatório o cartão de controle fornecido pelo agente de saúde. Pode se dirigir aos locais indicados quem recebeu Coronavac há pelo menos 28 dias, ao passo que os contemplados com Oxford e Pfizer devem aguardar intervalo de quatro meses entre as duas “picadas”.

Já para o primeiro e segundo reforço exige-se a mesma documentação da segunda dose do ciclo básico de imunização. O cartão de controle deve comprovar a conclusão do esquema de imunização completo (duas doses ou aplicação única da Janssen, mais a primeira injeção adicional) há pelo menos quatro meses.

(Marcello Campos)



Fonte: https://www.osul.com.br/em-35-meses-a-pandemia-de-coronavirus-matou-41-901-gauchos/
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