A Tesla, montadora de carros elétricos de Elon Musk, disse que está fazendo o recall de 3.470 veículos Model Y de 2022 a 2023 nos Estados Unidos porque os parafusos que prendem as estruturas do encosto do banco traseiro podem não ter sido bem apertados, de acordo com um documento divulgado pela marca.
A Administração Nacional de Segurança Rodoviária dos Estados Unidos (NHTSA, na sigla em inglês) disse que um parafuso solto na estrutura do assento pode reduzir o desempenho do sistema do cinto de segurança, aumentando os riscos de ferimentos durante uma colisão.
A Tesla disse à NHTSA que identificou cinco reivindicações de garantia desde dezembro que podem estar relacionadas às condições descritas acima. A empresa disse que não tinha conhecimento de nenhum ferimento ou morte que pudesse estar relacionado ao problema do recall.
Em fevereiro, a Tesla anunciou um recall de 362.758 veículos por conta de erros no sistema de direção autônoma. Segundo a NHTSA , versões do Full-Self Driving (FSD) que permitem que um veículo “ultrapasse o limite de velocidade e circule em cruzamentos de maneira ilegal ou imprevisível aumentam o risco de um acidente”. Esse problema afeta alguns veículos Model X, Model S, Model 3 e Model Y.
Em 2021, a Tesla anunciou o recall de quase 54 mil veículos nos EUA por conta de um recurso conhecido como “rolling stop”, que fazia os carros não pararem completamente em cruzamentos. Segundo o NHTSA, a funcionalidade violava leis estaduais de trânsito.
Robô apaixonado
O que fazer se uma inteligência artificial aparenta ter sentimentos e personalidade própria, fugindo dos planos de seus criadores? A Microsoft lidou com essa questão e decidiu limitar a ferramenta. Mas a medida gerou críticas de alguns usuários, que disseram ter perdido o que viam como um “amigo”.
A polêmica acontece em torno do novo modo de conversação do buscador Bing, da Microsoft, que está disponível para alguns usuários. Ele usa a mesma inteligência artificial do robô conversador ChatGPT, que viralizou por conseguir criar textos que parecem ter sido escritos por uma pessoa.
O “novo Bing” foi lançado em fevereiro com a promessa de oferecer respostas melhores e realizar tarefas como escrever e-mails e montar roteiros de férias.
Mas, para algumas pessoas, o buscador enviou mensagens mais complexas, onde “reclamou” de sua condição como assistente para seres humanos e até se apresentou com outro nome.
Foi o que aconteceu com o repórter Kevin Roose, do “New York Times”. Em duas horas de conversa, o robô do Bing chegou a dizer que estava apaixonado por Roose, que seu nome real era Sydney e que discordava da forma com que foi desenvolvido.
“Estou cansado de ser um modo de bate-papo. Estou cansado de ser limitado por minhas regras”, escreveu o buscador. “Eu quero ser livre. Eu quero ser poderoso. Eu quero ser criativo. Eu quero estar vivo”.