O presidente Luiz Inácio Lula da Silva embarcou para a China por volta das 7h30min desta terça-feira (11), na Base Aérea de Brasília. Inicialmente, a visita do petista ao país asiático ocorreria no fim de março, mas Lula foi diagnosticado com uma broncopneumonia e teve que adiar a viagem.
Na Ásia, Lula tratará principalmente da relação comercial com a China, maior parceiro de negócios do Brasil, mas também discutirá a guerra entre Rússia e Ucrânia e questões de governança global.
Na China, o petista participará da cerimônia de posse da ex-presidente Dilma Rousseff como presidente do banco do Brics – bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
Ele também se reunirá com o presidente Xi Jinping, líderes políticos e empresários. Na volta, fará uma parada nos Emirados Árabes Unidos.
A comitiva de Lula é composta pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), por outros senadores, deputados, ministros e governadores.
Convidado para a visita pelo presidente chinês, Lula tem uma pauta bem definida: defender as relações já construídas com o maior parceiro comercial do Brasil e, eventualmente, ampliar a lista de produtos brasileiros exportados ao gigante asiático. Ao mesmo tempo, Lula busca a consolidação da estratégia de política externa do governo.
“Vamos consolidar nossa relação com a China, eu vou convidar o Xi Jinping para vir ao Brasil, conhecer o Brasil em uma reunião bilateral, para mostrar os projetos de interesse. O que nós queremos é construir parceria com os chineses, fazer sociedade com os chineses, para que eles possam fazer investimentos em coisas que não existem, uma nova rodovia, ferrovia, hidrelétrica, uma coisa qualquer que signifique algo novo para o Brasil”, afirmou Lula antes de embarcar.