Anunciada nessa quinta-feira (1º), a indicação do advogado Cristiano Zanin para ocupar a vaga do ministro aposentado Ricardo Lewandowski no Supremo Tribunal Federal (STF) ainda precisa passar pelo aval do Senado.
Se o nome for aprovado e Zanin tomar posse, o plenário do STF voltará a ter três ministros que foram indicados por Luiz Inácio Lula da Silva, em diferentes momentos:
Ricardo Lewandowski, que se aposentou em 11 de abril por ter completado 75 anos (idade máxima no funcionalismo público), também tinha sido indicado por Lula ainda no primeiro mandato, em março de 2006.
Ao todo, Lula já indicou nove ministros ao Supremo Tribunal Federal, incluindo Zanin. Além de Cármen, Toffoli e Lewandowski, também foram empossados por Lula:
Aposentadorias
Até o fim do ano, Lula deve indicar mais um ministro para o STF. Isso, porque a atual presidente da Corte, ministra Rosa Weber, completa 75 anos no próximo dia 2 de outubro – e terá de se aposentar.
Passada essa substituição, o plenário do STF deve ficar constante pelos próximos cinco anos. Os próximos a se aposentar por idade serão, em ordem:
Os ministros podem se aposentar voluntariamente por escolha pessoal ou problema de saúde, por exemplo. Até o momento, não há qualquer anúncio nesse sentido por parte dos 10 magistrados da Suprema Corte.
Sete indicados
A indicação de Zanin, se aprovada, também restaura um número que havia até a aposentadoria de Lewandowski: o de sete indicados por governos do Partido dos Trabalhadores.
Isso porque, além dos três escolhidos por Lula (Cármen Lúcia, Dias Toffoli e Zanin), há no tribunal outros quatro que foram nomeados nos mandatos de Dilma Rousseff:
Além desses, Dilma também chegou a escolher para o STF o ministro Teori Zavascki – que tomou posse em novembro de 2012, mas morreu em uma queda de avião em Paraty (RJ) em janeiro de 2017.