Na terça (6) e quarta-feira (7), foram realizadas em todo o Brasil mais de 250 milhões de operações pelo sistema pix, com cerca de 124,7 milhões a cada 24 horas. Os dados são do Banco Central (BC), que aponta um recorde para a modalidade: o maior valor até então havia sido registrado em 5 de maio, com 124,3 milhões de transações financeiras desse tipo.
O pix possui mais de 149 milhões de usuários e 613,7 milhões de chaves cadastradas no Diretório de Identificadores de Contas Transacionais (DICT) do BC.
O sistema de pagamentos instantâneos abocanhou participação no mercado de instrumentos de pagamentos e atingiu 29% de todas as transações registradas em 2022, contra 16% do total em 2021.
Essa modalidade de pagamentos começou no fim de 2020. O principal objetivo foi aumentar a digitalização das transações financeiras no Brasil.
“A partir do final de 2020, o expressivo crescimento do uso do PIX reduziu, em termos relativos, a participação dos demais meios de pagamento e de transferência na quantidade total de transações financeiras”, informou o Banco Central.
De acordo com a instituição, a evolução da quantidade de transações por meio do pix demonstra que esse instrumento teve importante papel no significativo aumento na quantidade de transações do ecossistema de pagamentos como um todo, proporcionando a participação de pessoas que nunca haviam realizado transferências.
“Em apenas dois anos de operação, entre novembro de 2020 e dezembro de 2022, o Pix tornou-se o instrumento com maior quantidade anual de transações”, acrescentou o BC.