O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou, nessa quinta-feira (15), o depoimento de Mauro César Barbosa Cid na CPI dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). Mauro Cid é ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele está preso desde o dia 3 de maio, por suspeita de fraude em cartões de vacina.
Moraes também permitiu a realização das oitivas de outras cinco pessoas atualmente presas:
Os convocados têm o direito de permanecer em silêncio durante o depoimento. Isso porque, em tese, eles não são obrigados a produzir provas contra si. Além disso, na decisão, Moraes ressaltou as seguintes condições:
O magistrado também negou os depoimentos de Antônio Cláudio Alves Ferreira — homem que destruiu um relógio do século 17 no Palácio do Planalto, e George Washington De Oliveira Sousa — condenado a 9 anos e 4 meses de prisão por armar uma bomba na entrada do Aeroporto de Brasília.
O motivo é que Antônio Cláudio Alves Ferreira está preso fora do Distrito Federal, em Uberlândia (MG). Já em relação a George Washington, Moraes afirmou que o pedido “tem que ser feito no juízo competente”.