19/06/2023 às 20h41min - Atualizada em 20/06/2023 às 06h13min

Rio Grande do Sul registra 14 mortes por causa dos temporais. Uma pessoa continua desaparecida

Rio Grande do Sul registra 14 mortes por causa dos temporais. Uma pessoa continua desaparecida - Jornal O Sul

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O Rio Grande do Sul já contabiliza ao menos 14 mortes causadas pela passagem de um ciclone extratropical pelo Estado na quinta e sexta-feira passadas (15 e 16 de junho). A estatística foi atualizada pela Defesa Civil gaúcha na tarde desta segunda-feira (19), quando uma pessoa permanecia desaparecida em Caraá (Litoral Norte).

São quatro casos fatais em Caraá e três em Maquiné (também no Litoral Norte), mais dois em São Leopoldo (Vale do Sinos), ao passo que as seguintes cidades sofreram uma perda humana cada: Novo Hamburgo (Vale do Sinos) Gravataí, Esteio (as duas na Região Metropolitana de Porto Alegre), Bom Princípio (Vale do Taquari) e São Sebastião do Caí (Vale do Caí).

Estima-se que mais de 2 milhões de gaúchos tenham sido afetados de alguma forma pelos temporais e seus desdobramentos. Por volta das 16h desta segunda-feira, cerca de 3,2 mil pessoas permaneciam em abrigos públicos, por estarem desabrigadas. Outras 4,3 mil estavam desalojadas, ou seja, retiradas de suas residências e hospedadas em casas de terceiro.

Destinação de recursos

O governador Eduardo Leite anunciou o repasse de R$ 1,1 milhão para cinco municípios atingidos: Dom Pedro de Alcântara, Itati, Maquiné, Morrinhos do Sul e Três Forquilhas. A verba tem por objetivo bancar ações para minimizar os impactos dos temporais.

– Dom Pedro de Alcântara: R$ 232.900.

– Itati: R$ 215.897.

– Maquiné: R$ 256.000.

– Morrinhos do Sul: R$ 232.900.

– Três Forquilhas: R$ 218.900.

Atendimento psicossocial

Desde o domingo (18), uma equipe de profissionais da Secretaria Estadual da Saúde (SES) realiza visitas a Caraá, um dos municípios mais afetados. Além de prestar apoio psicossocial às comunidades, profissionais trabalham para reestruturar a Unidade de Saúde Rio dos Sinos, destruída pela água que invadiu o local. 

O município conta com uma psicóloga que atende pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Para reforçar esse serviço, a foi montado um espaço de acolhimento no Centro de Tradições Gaúchas (CTG) Sentinela dos Sinos, que centraliza as doações e se tornou ponto de encontro e informação.

Também estão sendo feitas ações itinerantes pelos profissionais da área de saúde mental junto aos habitantes. Ao longo da semana, as equipes atuarão em sistema de revezamento.

“É impactante a devastação no município, com pontes e casas destruídas, muita água pelas estradas, árvores caídas e animais soltos”, relata a diretora adjunta do Departamento de Atenção Primária e Políticas de Saúde da SES, Marilise Fraga. “A população está mobilizada, agitada e, de certa forma, desorientada. Percebemos que os gestores também estão exaustos e abalados emocionalmente.”

(Marcello Campos)



Fonte: https://www.osul.com.br/rio-grande-do-sul-registra-14-mortes-apos-temporais-no-rio-grande-do-sul/

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