O Ibovespa fechou esta quinta-feira (29) em alta de 1,46%. O principal índice da Bolsa Brasileira encerrou o dia aos 118.382 pontos, puxado principalmente pela perspectiva de inflação menor, após o IGP-M mais fraco do que o esperado, e com investidores de olho na decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN) sobre a meta de inflação divulgada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
A meta será contínua a partir de 2025, em vez de levar em conta o atual ano-calendário, ou seja, de janeiro a dezembro. As mudanças foram anunciadas pelos ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e do Planejamento, Simone Tebet. O regime de meta contínua foi aprovado por unanimidade pelo Conselho Monetário Nacional na reunião desta quinta.
O órgão manteve as metas de 2024 e para 2025 em 3%, com a mesma margem de tolerância. O CMN também anunciou a meta de inflação para 2026, que será de 3%, com margem de tolerância de 1,5% para mais ou para menos. A diferença é que, a partir de 2025, a apuração do cumprimento da meta passará a obedecer a um prazo maior que um ano. Para 2023, a meta foi mantida em 3,25%, também com tolerância de 1,5 ponto percentual.
O IGP-M caiu 1,93% neste mês de junho, ante projeção de recuo de 1,70% da Refinitiv. O número também acelerou frente a maio, quando a baixa foi de 1,84%.
Nos Estados Unidos, o PIB americano subiu 2% no primeiro trimestre. O percentual ajudou a afastar o temor de recessão.
Enquanto o dólar ficou estável frente ao real, com queda de 0,01%, a R$ 4,847 na compra e na venda.