A Associação dos Amigos da Biblioteca Pública do Estado (AABPE) realizará a cerimônia de entrega do Prêmio Mozart Pereira Soares de Literatura e da Medalha Mario Quintana, nesta quarta-feira (9), às 19h, no Salão Mourisco da Biblioteca Pública do Estado (BPE), em Porto Alegre.
Esta é a segunda edição do concurso, que teve início em 2021, com o objetivo de destacar jovens autores com obras publicadas no cenário nacional.
Serão premiadas sete categorias: poesia, literatura infantil, narrativa curta, romance, crônica, ensaio e texto dramático. O prêmio para o vencedor de cada uma das categorias é o troféu criado pelo artista André Venzon e a quantia de R$ 2,5 mil.
O júri foi formado por Rafael Bán Jacobsen, Gilberto Schwartsmann, Alcides Mandelli, Léa Masina, Guilherme Azambuja Castro, Élvio Vargas, Maria Ottilia Rodrigues, Pedro Mohallem e Henrique Gomes do Nascimento. Na mesma oportunidade, a AABPE entregará a Medalha Mario Quintana, sua máxima distinção, para Sergius Gonzaga e Léa Masina, pelos serviços prestados à literatura.
Nesta edição, manteve-se a proporção do ano passado, com dois terços dos concorrentes vindo de fora do RS, o que, segundo o coordenador do Prêmio, Rafael Bah Jakobsen, “reafirma o Prêmio Mozart Pereira Soares como um certame de envergadura nacional. Contudo, o número de obras inscritas teve um incremento de 220%. Esse aumento substancial, por um lado, nos obrigou a estender o calendário originalmente estabelecido para a premiação, o que é sempre incômodo; no entanto, por outro lado, é um eloquente indicativo do prestígio que o prêmio vem rapidamente conquistando”, conclui.
André Venzon é o idealizador do troféu para o Prêmio Mozart Pereira Soares, cuja inspiração é a vida do escritor, professor, historiador, veterinário e advogado brasileiro Mozart Pereira Soares.
Na forma de um livro com o título “O Tempo do Livro Não Tem Fim”, o conceito do objeto foi desenvolvido a partir da pesquisa da origem do homenageado. Natural de Palmeira das Missões, região de terra forte e vermelha, o lugar de nascimento de Mozart Pereira Soares serviu de identidade simbólica para a concepção artística da premiação. Uma ampulheta, também conhecida como relógio de areia, na forma de dois corações interligados no interior do corpo do troféu, representa a metáfora da paixão incansável que cria, divulga, valoriza e preserva essa fonte de conhecimento literário que aparenta se sobrepor ao tempo.
Créditos do texto/imagem: Jornal O Sul