Uma comitiva liderada pelo procurador-geral de Justiça do Rio Grande do Sul, Alexandre Saltz, estiveram em Teutônia (Vale do Taquari) nesta sexta-feira (18) para acompanhar as investigações do atentado a tiros contra o promotor Jair João Franz, 54 anos. Ele chegava em casa de carro, na noite anterior, quando foi baleado por um indivíduo ainda desconhecido.
A perícia contabilizou 15 disparos de pistola, dos quais 11 atingiram a lataria do veículo. Um dos projéteis transfixou o braço do promotor e chegou ao abdômem, sem gravidade. Franz, de 54 anos, recebeu atendimento hospitalar em Estrela – cidade vizinha – e teve alta na manhã dessa sexta-feira e permanece em repouso.
O ataque foi cometido por volta das 21h, quando o promotor retornava de um jogo de futebol com amigos. No mesmo dia, havia participado de um júri cuja sentença desagradou a conhecidos do réu – a hipótese de retaliação não está descartada.
De acordo com o relato da vítima, o atirador surgiu repentinamente de um matagal em frente à residência, abriu fogo e fugir a pé pela mesma vegetação de onde saíra. Enquanto isso, Franz buscava refúgio em casa. Uma câmera de segurança instalada no local registrou a maior parte da ação.
Ligado ao MP-RS desde 2002, o promotor trabalha há dez anos em Teutônia. A casa onde mora com a família e que foi palco do incidente de quinta-feira recebeu reforço no policiamento, com a presença constante de uma equipe da Brigada Militar (BM) a bordo de uma viatura.
Presenças
O titular da Procuradoria-Geral de Justiça (PGJ), elogiou o empenho dos órgãos de segurança pública, que logo após a tentativa de homicídio iniciaram a apuração do caso, a fim de identificar e prender o responsável (ou mesmo outros eventuais envolvidos). Alexandre Saltz salientou, ainda, a importância de que se chegue à motivação do ataque.
Acompanharam a missão o subprocurador-geral de Justiça para Assuntos Institucionais, Luciano Vaccaro, e o presidente da Associação do Ministério Público gaúcho (AMP-RS), João Ricardo Santos Tavares.
Também estiveram presentes três membros do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS) – André Dal Molin (coordenador), Gerson Daiello Moreira e João Afonso Beltrame. A lista abrange, ainda, os promotores Rogério Fava Santos e Flávio Passos, de Santa Cruz do Sul (Vale do Rio Pardo), além do promotor-corregedor Elcio Resmini Meneses.
(Marcello Campos)
Créditos do texto/imagem: Jornal O Sul