A previsão do Ministério da Saúde é que todos os estados recebam a campanha em etapas regionais até o fim de 2023. A pasta destinou, ao todo, mais de R$ 151 milhões para que estados e municípios possam vacinar crianças e adolescentes. Todos os imunizantes previstos no calendário para a faixa etária definida pelo governo estarão disponíveis ao público. A meta também é atingir 95% de cobertura vacinal.
Já no Espírito Santo, no ano passado, a cobertura vacinal contra a poliomielite ficou em 79%. Para a vacina BCG, que protege contra a tuberculose, a cobertura ficou em 63,7%, enquanto a cobertura da hepatite B em crianças até 30 dias ficou em apenas 50,6%.
A campanha nacional de multivacinação começou por Belém, no dia 10 de agosto. Maranhão e Roraima também já iniciaram a multivacinação, em 12 de agosto. No Rio de Janeiro, a mobilização começou na última quarta-feira (23). O ministério já havia antecipado a campanha no Amazonas, no Acre e no Amapá em razão de casos de pólio registrados em março deste ano no Peru, região de fronteira.
Desde 2016, o Brasil aparece na lista da Organização Mundial da Saúde (OMS) como local de risco muito alto para a reintrodução da doença.
De acordo com o calendário estabelecido pelo governo federal, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul serão os próximos estados a receber a campanha de multivacinação. As ações nessas localidades devem começar no dia 9 de setembro, com o Dia D previsto para 16 de setembro.