Foi divulgado na tarde desta segunda-feira (28), o Relatório Justiça em Números do Conselho Nacional de Justiça. O Judiciário gaúcho atingiu 100% no índice IPC-Jus (Índice de Produtividade Comparada da Justiça), que mede a eficiência dos segmentos da justiça, levando-se em consideração ambas as instâncias (1º e 2º graus) e a área administrativa.
O Judiciário gaúcho ficou em primeiro lugar no ranking entre os tribunais de grande porte, à frente de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná. Também se destacou pela participação feminina, implantação do Juízo 100% digital, casos novos por servidor e magistrado e carga de trabalho.
A divulgação ocorreu durante a 2ª Reunião Preparatória para o 17º Encontro Nacional do Poder Judiciário, em Brasília.
Em sua 20ª edição, o documento apresenta as principais estatísticas e é um dos principais documentos de publicidade e transparência do Poder Judiciário. Nele são reunidas informações dos 93 órgãos do Judiciário, não englobando o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Além de dados globais, também são apresentadas informações por tribunal e por segmento de justiça.
Produtividade
Conforme o relatório, o Índice de Produtividade dos(as) Magistrados(as) – IPM e o Índice de Produtividade dos(as) Servidores(as) – IPS-Jud variaram positivamente no último ano, em 10,7% e 10,5%, respectivamente. As cargas de trabalho também cresceram. Para os(as) magistrados(as), o volume de processos médio sob sua gestão foi de 6.747 em 2022 (aumento de 4,7%). Para os(as) servidores(as) que atuam na área judiciária, houve crescimento na ordem de 4,4%, acumulando uma carga de 566 processos por pessoa.
O Índice de Produtividade dos(as) Magistrados(as) (IPM) e o Índice de Produtividade dos(as) Servidores(as) (IPS-Jud) são calculados pela relação entre o volume de casos baixados e o número de magistrados(as) e servidores(as) que atuaram durante o ano na jurisdição. A carga de trabalho indica o número de procedimentos pendentes e resolvidos no ano, incluindo não somente os processos principais, como também os recursos internos.
No caso da Justiça Estadual, entre os tribunais de grande porte, o Judiciário gaúcho ficou em segundo lugar no índice de produtividade de magistrados e em primeiro lugar no índice de produtividade dos servidores.
Créditos do texto/imagem: Jornal O Sul