Os principais sintomas e formas de transmissão da influenza aviária de alta patogenicidade (H5N1), popularmente conhecida como gripe aviária, foram abordados durante o “Diálogos sobre Influenza Aviária”, promovido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) na Arena Agro, em seu estande no Pavilhão Internacional, na Expointer.
A coordenadora nacional do Programa Nacional de Educação Sanitária em Defesa Agropecuária (Proesa) do Ministério, Juliana Moreira, promoveu atividades e dinâmicas para o público presente sobre a enfermidade, ressaltando os principais canais de notificação de casos suspeitos: www.agricultura.rs.gov.br/notificacoes ou pelo e-Sisbravet.
“A influenza aviária já está no Brasil, mas não foi detectada em aves de produção comercial. É muito importante que continuemos assim, para não sofrermos impactos econômicos graves com a suspensão da exportação da carne de frango”, destacou.
Causada por um vírus, a gripe aviária tem transmissão rápida pelo contato entre aves, por meio de águas e comedouros, instrumentos ou máquinas da granja contaminados. “A transmissão para humanos é esporádica, mas acontece no contato direto com aves doentes. Por isso, ao avistar uma ave com os sintomas da doença, devemos lembrar de não tocar nesse animal e procurar as autoridades agropecuárias, o serviço veterinário oficial”, complementou Juliana. As orientações valem, também, para aves silvestres, migratórias ou de vida livre.
O Ministério da Agricultura desenvolveu um material de divulgação sobre a influenza aviária, chamado “Diálogos para prevenção da Influenza Aviária”, disponível aqui. A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) tem um site especial sobre a enfermidade, com informações sobre sintomas, transmissão e recomendações aos produtores, além dos canais de notificação: www.agricultura.rs.gov.br/gripeaviaria.
Créditos do texto/imagem: Jornal O Sul