A terceira data mais representativa do comércio no Brasil, o Dia das Crianças, está chegando com boas perspectivas para os lojistas gaúchos. Os sinais de reaquecimento da economia impulsionam os consumidores a buscarem nos estabelecimentos comerciais os produtos com os quais irão presentear os pequenos em 12 de outubro.
A FCDL-RS (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul) observa esse cenário com otimismo, projetando um crescimento que pode chegar a 9% na comparação com o mesmo período de 2022, o que deve injetar na economia estadual cerca de R$ 900 milhões.
“Temos visto o crescimento da intenção dos consumidores em celebrar o Dia da Criança. A movimentação nas lojas está sendo interessante e deve aumentar com a proximidade da data. A redução dos índices inflacionários, ainda que não exatamente da maneira que todos desejam, a redução da taxa de juros e melhoria dos indicadores de empregabilidade são fatores que contribuem para essa projeção de boas vendas”, avalia o presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch.
O dirigente lembra que o Dia das Crianças é uma data muito forte no calendário comercial, ficando apenas atrás do Natal e do Dia das Mães em importância. Há um componente emocional intenso que mobiliza os pais na busca pelos presentes, com muitos deles driblando limites orçamentários para agradar a criançada. Ainda assim, o ticket médio com a aquisição das lembranças deve se estabelecer na casa dos R$ 210,00, o que pode ser considerado um valor expressivo.
Como de costume, os consumidores estarão atentos a relação custo-benefício dos presentes, dando maior atenção aos tradicionais brinquedos, artigos de vestuário, calçados e produtos eletroeletrônicos como smartphones e videogames.
“A cada ano a busca por presentes mais duráveis, como roupas, calçados e eletroeletrônicos cresce. Ainda assim, os brinquedos são os artigos mais procurados pelos adultos na hora de presentear as crianças. Nesse aspecto, bolas, brinquedos educativos, jogos de tabuleiro, carrinhos de montar e bonecas lideram a preferência dos consumidores”, ressalta Vitor Augusto Koch.
Créditos do texto/imagem: Jornal O Sul