Em atenção às indagações que me foram encaminhadas:
01) Não sei quem é, nunca estive com ele, não é pessoa das minhas relações o senhor Heverton Soares. No dia 17 de junho de 2020, em loja de nossa empresa situada no interior do Município de Itaituba (PA), o dito senhor – como o fazem centenas de pessoas diariamente – foi até um de nossos pontos comerciais e nos vendeu 463 gramas de ouro. Tinha, no ato, os pertinentes documentos de um PLG em seu nome, perfazendo as condições exigidas para a operação comercial;
02) Logo em seguida, após operação de “pente fino”, efetuada regularmente pela sede de nossa empresa em São Paulo, nosso compliance vetou novos negócios com o dito vendedor;
3) o senhor Heverton, após tal proibição, ainda tentou, em três diferentes postos de compra de nossa empresa, em diferentes localidades, efetuar vendas de ouro. Mas seu nome já estava vetado por conta da orientação da matriz;
04) minha empresa, tradicional no mercado, atuando dentro dos marcos legais e operando com princípios de ética e seriedade, emite milhares de Notas Fiscais mensalmente. A posteriori, por cultura da empresa e sem que a legislação assim o exija, cada operação é examinada pelo compliance;
05) quando efetuamos uma operação de compra todos os requisitos legais exigidos são escrupulosamente cumpridos: documentos do vendedor e identificação da PLG. Nada, nada, regirosamente nada é feito sem o cumprimento da legislação vigente;
06) não conheço, jamais tive qualquer relação com os “pilotos do senhor Heverton”. Jamais voei em qualquer avião que fosse do dito senhor;
07) não tenho conhecimento de qualquer investigação ou processo que vincule meu nome ou de minha empresa para com tais indivíduos. O repórter, ao que indica, tem conhecimento de supostos fatos que são do total desconhecimento de minha empresa e de seus advogados;
08) considero de imensa gravidade a tentativa clara de vinculação de meu nome tanto quanto o da minha empresa em matéria jornalística que trata de pessoas supostamente vinculadas ao tráfico de drogas;
09) sempre atendo com respeito e delicadeza aos jornalistas e veículos de imprensa que procuram-me. Minha empresa é transparente, trata-se de uma DTVM (Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários), integrante do sistema financeiro nacional e fiscalizada pelo Banco Central do Brasil, reconhecido pelo seu alto grau de competência técnica e rigorosos procedimentos;
09) considero inaceitável, capciosa, irresponsável e criminosa qualquer tentativa de veiculação de meu nome e o de minha empresa a indivíduos e procedimentos fora da lei. E antecipo, desde já, que qualquer tentativa espúria de vinculação, será passível de imediata responsabilização legal.
Sem mais,
Dirceu Frederico Sobrinho
NOTA DE ESCLARECIMENTO
Cuiabá/MT, 03 de outubro de 2023
À Reporter Brasil,
A respeito da operação Ouropel, deflagrada pela Polícia Federal na semana passada e que visa a investigação de um suposto esquema de esquentamento de ouro, informamos que a Fênix não possui qualquer tipo de relacionamento atual com qualquer dos investigados na operação, pois já tiveram suas negociações bloqueadas no passado devido à realização de diligências pelo setor de compliance.
Atuamos de forma prévia perante os órgãos fiscalizadores, cumprindo nossas obrigações legais e comunicando nossas impressões detectadas no sentido de preservar a instituição e toda a cadeia de partes relacionadas.
Ficamos satisfeitos em ver que os esforços empreendidos por esta instituição vêm surtindo efeitos na colaboração com as autoridades, e que nossos processos têm se mostrado assertivos na minimização dos riscos vinculados à atividade.
Reiteramos o nosso compromisso em atender a legislação vigente e aos mais altos padrões de governança, zelando sempre pela transparência e pela ética em nossa atuação.
At.te,
DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO
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