O governo do Rio Grande do Sul anunciou a detecção de um foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (H5N1) em uma ave silvestre localizada na praia do Mar Grosso, no município de São José do Norte, nesta sexta-feira (13). Esse é o quarto caso em aberto no Rio Grande do Sul, contabilizando os três focos em mamíferos aquáticos (Rio Grande, Santa Vitória do Palmar e Torres). A notificação não altera a condição sanitária do Estado e do país e não há risco para consumo de carnes e ovos.
O Rio Grande do Sul registrou em maio um foco de influenza aviária em aves silvestres, mas já foi encerrado, após evidências epidemiológicas e coletas negativas.
A identificação do vírus ocorreu em uma ave silvestre da espécie trinta-réis-real. O Serviço Veterinário Oficial (SVO-RS) atendeu a notificação na última terça-feira (10), e a amostra colhida foi enviada para o Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de Campinas (LFDA-SP), unidade referência da Organização Mundial da Saúde Animal (OMSA).
Até o momento, foram contabilizados 311 animais encontrados mortos ou doentes, entre mamíferos aquáticos e aves silvestres, nos municípios de Imbé, Mostardas, Palmares do Sul, Pelotas, Pinhal, Rio Grande, Santa Vitória do Palmar, São José do Norte, Tavares e Torres. A partir de agora, conforme orientação do Mapa, não haverá mais coletas em leões-marinhos, lobos-marinhos e trinta-réis-real encontrados, apenas se uma nova espécie de animal apresentar sintomas de influenza.
A influenza aviária, também conhecida como gripe aviária, é uma doença viral altamente contagiosa que afeta, principalmente, aves, mas também pode infectar mamíferos, cães, gatos, outros animais e humanos.
Todas as suspeitas de influenza aviária, que incluem sinais respiratórios, neurológicos ou mortalidade alta e súbita em animais, devem ser notificadas imediatamente à Secretaria da Agricultura por meio da Inspetoria de Defesa Agropecuária mais próxima ou pelo Whatsapp (51) 98445-2033.
Créditos do texto/imagem: Jornal O Sul