14/10/2023 às 18h14min - Atualizada em 16/10/2023 às 00h00min
“Dançar a música dos outros” na transição energética pode custar caro ao Brasil
O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) elegeu a transição energética como uma das vitrines de sua política internacional. Porém, a falta de um plano estratégico com definições claras sobre como esse processo será tocado pode deixar o Brasil à mercê de interesses externos.
A pasta reestruturou e reativou o Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI) que será composto por 20 ministérios, BNDES e 21 representantes do setor produtivo. A nova política se baseia em seis "missões", entre elas inovação, sustentabilidade e a geração de emprego e renda de qualidade. Transição ecológica e salto tecnológico estão no centro dessa estratégia, segundo a Pasta.
O Ministério de Minas e Energia (MME), por sua vez, informou que está trabalhando “em consonância com a agenda pública do governo federal e de forma integrada nos diversos esforços para o combate às mudanças climáticas e para o cumprimento dos compromissos assumidos pelo país”.
A equipe comandada pelo ministro Silveira disse estar formatando a Política Nacional de Transição Energética (PNTE), cujos principais pilares darão espaço de diálogo e gestão de conflitos e ações "efetivas para transformação setorial com objetivo de redução das emissões".