Ocorreu nesta quinta-feira (26), solenidade de assinatura do contrato para a segunda etapa da dragagem de manutenção do canal de acesso ao Porto do Rio Grande. Ele foi firmado entre a empresa pública e autoridade portuária do Rio Grande do Sul, a Portos RS, e a empresa Van Oord Serviços de Operações Marítimas, vencedora da licitação.
O processo, que deve ser iniciado em novembro, está orçado em R$ 94,5 milhões e será realizado com recursos da Portos RS. O objetivo da obra é manter a eficiência do calado operacional e trazer segurança às operações de entrada e saída de navios na área do complexo portuário rio-grandino, permitindo que embarcações maiores possam cada vez mais utilizar o Porto do Rio Grande.
Serão contempladas com essa obra as áreas dos canais externo, interno e do Porto Novo. A estimativa é que sejam retirados 2,7 milhões de metros cúbicos de sedimentos com o uso de equipamentos modernos em aproximadamente 80 dias de trabalho.
A dragagem permite a navegabilidade do canal, retirando obstáculos capazes de causar danos às embarcações. A quantidade de material que será retirada foi estabelecida por meio de uma batimetria prévia que auxiliou no planejamento da obra. O sedimento dragado será descartado em área licenciada pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
A obra foi autorizada pelo Ibama e precedida de um plano de dragagem, que é realizada em ciclos, constituídos pela sucção do material e pelo descarte. Eles serão acompanhados por técnicos ambientais da Portos RS, do Ibama e da Universidade Federal do Rio Grande (Furg).
De acordo com o governador Eduardo Leite, “os recursos do porto precisam ficar no porto. Hoje eles não vão mais para o caixa único do Estado e podem ser investidos em processos essenciais como a dragagem de manutenção”.
O presidente da Portos RS, Cristiano Klinger, disse que os investimentos fazem parte do planejamento estratégico e do Plano Orçamentário da Portos RS. “No ano passado, o governador executou a extinção da autarquia e efetivou a criação da empresa pública para que tivéssemos a capacidade de fazer os investimentos necessários.”
Créditos do texto/imagem: Jornal O Sul