Se for identificada necessidade de incorporar mais aeroportos e portos, serão incorporados, afirmou Costa.
Dino também assinalou que as operações das Forças Armadas, da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal e da Força Nacional de Segurança não interferem na atuação das forças de segurança dos estados. “Nós não vamos substituir polícias estaduais”, assegurou.
Além da GLO em três portos e dois aeroportos, o governo anunciou medidas de maior fiscalização nos 2.300 quilômetros de fronteiras nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e do Paraná – inclusive o Lago de Itaipu.
Nessas áreas, não é necessária a decretação de GLO para atuação das Forças Armadas. Ao todo, 3,7 mil homens do Exército (efetivo de 2 mil), Marinha (1,1 mil) e Aeronáutica (600) deverão ser mobilizados de acordo com os respectivos comandos.
Na avaliação do governo, ações de vigilância e inteligência nos aeroportos, portos e áreas de fronteira indicados são necessárias para atacar a capacidade logística das facções criminosas e para investigação sobre circulação de capital e lavagem de dinheiro, e para a recuperação de ativos.
No próximo dia 10, em Manaus, o ministro Flávio Dino se reunirá com os governadores do Norte para tratar de ações de combate ao crime organizado na região. De acordo com Dino, as medidas anunciadas hoje estão em discussão há quatro meses.
O governo nega a possibilidade de fazer desdobramento do Ministério da Justiça e da Segurança Pública e de assim criar uma pasta exclusiva para a segurança pública. “Isso não foi colocado na pauta”, assegurou Rui Costa.