O vice-governador do Rio Grande do Sul Gabriel Souza recebeu na tarde desta terça-feira (7) prefeitos e secretários de municípios do Litoral gaúcho para debater medidas e orientações a respeito da gripe aviária, diante dos casos da doença e da mortalidade de mamíferos aquáticos. Foram contabilizados, até o momento, 670 mamíferos aquáticos (leões-marinhos e lobos-marinhos) mortos devido à influenza aviária.
Representantes de Imbé, Tavares, Mostardas, Terra de Areia, Osório, Xangri-lá, Arroio do Sal, Torres, Balneário Pinhal, Palmares do Sul e Rio Grande participaram do encontro.
Segundo relatos dos gestores municipais tem sido observada uma progressiva queda no número de mamíferos encontrados mortos na beira-mar, que pode ter relação com a tendência de migração dos animais.
Recomendações
Não se aproximar ou tentar socorrer animais feridos ou doentes;
Não se aproximar de animais mortos;
Evitar circular com cães, gatos ou outros animais domésticos na beira da praia.
Ao encontrar animais mortos ou doentes nas praias, notificar as autoridades locais ou os órgãos do Estado pelo WhatsApp: Seapi – (51) 98445-2033 e Sema – (51) 98593-1288.
Os órgãos também alertam que não há risco no consumo de alimentos cozidos ou industrializados derivados de ovos e aves. Além disso, não há registro, no Estado, de influenza aviária em granjas avícolas nem em criações de aves para subsistência.
Gripe aviária
O Estado tem hoje quatro focos de influenza em aberto, registrados nos municípios de Rio Grande, Santa Vitória do Palmar e Torres (em mamíferos aquáticos) e em São José do Norte (em ave silvestre). Outro foco foi detectado, em maio, na Reserva do Taim, também em aves silvestres, o qual foi encerrado após as análises das coletas de evidências epidemiológicas terem sido negativas. Focos são áreas onde a gripe aviária é confirmada em um ou mais animais.
A influenza aviária, também conhecida como gripe aviária, é uma doença viral altamente contagiosa que afeta, principalmente, aves, mas também pode infectar mamíferos, cães, gatos, outros animais e humanos.
O protocolo adotado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária indica que, no momento em que uma espécie apresenta laudo positivo para a gripe aviária, animais da mesma espécie encontrados doentes ou mortos devem ser tratados como casos positivos da enfermidade, sem necessidade de coleta de amostras e exame diagnóstico.
Até o momento, as seguintes espécies apresentaram laudo positivo para a gripe aviária em território gaúcho: cisne-de-pescoço-preto, trinta-réis-real, lobo-marinho e leão-marinho.
Créditos do texto/imagem: Jornal O Sul