A Vigilância Sanitária Municipal de Novo Hamburgo (Vale do Sinos) interditou nesta semana um asilo no bairro Guarani. Quase 30 velhinhos viviam no estabelecimento, onde foram constatadas péssimas condições de higiene, além da presença de mofo e outros problemas.
De acordo com o Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS), a medida foi tomada após vistoria de rotina à instituição de longa permanência para idosos (ILPI).
A promotora de Justiça Juliana Maria Giongo relata a situação precária que testemunhou no local: “Havia um forte odor de urina nos cômodos, a cozinha estava suja e havia fezes de roedores e insetos, além da presença de mofo em quase todas as peças, especialmente nas paredes dos quartos, inclusive nas proximidades das cabeceiras das camas”.
Ainda segundo ela, a maioria dos idosos foram reencaminhados ao convívio de familiares. Os parentes próximos foram chamados pelo Serviço de Assistência Social do município.
Acompamento
O MP-RS tem realizado um acompanhamento especial de todos os estabelecimentos da modalidade no Estado. Isso inclui vistorias anuais, muitas vezes em conjunto com as vigilâncias sanitárias de cada cidade – como foi o caso do lar de idosos de Novo Hamburgo.
“O Ministério Público, em conjunto com a rede municipal, criou um protocolo de interação das ILPI, então o fluxo de trabalho já é conhecido e facilita muito em situações como essa”, acrescenta a promotora Juliana.
(Marcello Campos)
Créditos do texto/imagem: Jornal O Sul